A Igreja recorda, no dia 16 de abril, a memória litúrgica de Santa Bernadete Soubirous, essa religiosa, meio francesa meio espanhola, que, com apenas quatorze anos de idade, foi escolhida por Nossa Senhora para anunciar uma mensagem do Céu ao mundo. As aparições de Lourdes têm uma nota toda especial em relação às demais. Em Paris, La Salette e Fátima, a Virgem Maria falou aos videntes sobre um futuro sombrio, marcado por guerras e perseguições à Igreja. À pequena Bernadete, por sua vez, Nossa Senhora confiou três segredos que jamais deveriam ser revelados ao público. Qual seria, afinal, essa mensagem de Nossa Senhora de Lourdes?
O padre René Laurentin explica que o “segredo de Lourdes” é a própria vida de Bernadete, e é ela a chave de leitura para todas as demais aparições. Todas as aparições de Nossa Senhora nos últimos dois séculos falavam, ao fim e ao cabo, sobre a necessidade de oração e reparação pelas almas dos pecadores. A diferença é que, em Lourdes, não houve profecias apocalípticas nem segredos sobre o futuro da Igreja e da humanidade, razão pela qual muitos a consideram um evento mariano de somenos importância. Afinal, ela não trouxe nenhuma novidade, a não ser a vida de uma pobre coitada do interior da França, cuja única garantia que tinha, segundo as palavras da própria Virgem Maria, era a de que não seria feliz neste mundo, mas apenas no próximo.
Desde o seu nascimento, Bernadete foi provada pelo sofrimento e pela pobreza. Apesar de afetuosos e honestos, seus pais, Francisco Soubirous e Luísa Castèrot, não tinham a mínima condição de cuidar dela e de seus outros dois irmãos mais jovens. Certa vez o senhor Francisco Soubirous acabou preso sob a acusação de furto. Como era tão pobre, os policiais acharam que o culpado não podia ser outra pessoa senão o pai de Bernadete. Para completar a situação difícil, a pobrezinha ainda era doente e de pouca inteligência. Mal sabia o francês e, por conta dessa dificuldade, quase não recebeu a primeira comunhão.
Bernadete era literalmente uma pessoa pequena. Quando morreu, aos 38 anos de idade, media apenas 1,40m de altura. E foi exatamente a essa humilde camponesa que, a 11 de fevereiro de 1858, a Virgem Santíssima quis aparecer. Ao sair com sua irmã e uma amiga para buscar lenha, nas proximidades do rio Gave, onde também ficava a gruta abandonada de Massabielle, um velho e asqueroso lixão, Bernadette foi obrigada a esperar no local sozinha, pois havia sido proibida pela mãe de atravessar as águas geladas do rio.
De repente, um vento soprou levemente o seu rosto. Nada viu. Então uma segunda vez a brisa passou sobre ela, levando-a a olhar para um nicho onde havia, para sua surpresa, uma belíssima senhorita vestida de branco, com uma faixa azul em torno da cintura e rosas amarelas sob seus pés. A senhorita estava em silêncio, sorrindo e segurando o Santo Terço, o qual Bernadete logo começou a fiar piedosamente, como se estivesse num êxtase espiritual. Após a oração, a senhorita lhe dirigiu um pedido: “Querereis ter a bondade de vir aqui…” E essa foi apenas a primeira de uma série de aparições da Virgem, que mudariam a história de Bernadete e de toda a França.
Bernadette padeceu duras perseguições até o reconhecimento definitivo da Santa Sé de que as aparições de Lourdes eram verdadeiras. Como diria Pio XII anos mais tarde, é admirável notar “em que condições estupendas, apesar de zombarias, de dúvidas e de oposições, a voz daquela menina, mensageira da Imaculada, se impôs ao mundo” (Le Pèlerinage de Lourdes, I, n. 5). A sua firmeza de caráter contrastava com a fragilidade física, o que deixava os seus oponentes perplexos. Diante de uma emboscada para apanhá-la em contradição, o policial que a interrogava não pôde fazer outra coisa senão abaixar a cabeça para aquela criança que firmemente o corrigia a cada tentativa de distorção dos fatos. “Você disse que a Virgem Maria vestia um vestido azul, com uma faixa branca e rosas vermelhas na mãos”, provocava o policial, que logo recebia a devida resposta: “Nunca disse que ‘aquilo’ era a Virgem Maria. Disse apenas que estava vestida de branco, com uma faixa azul em torno da cintura e rosas amarelas em baixo dos pés”.
De fato, a humildade de Bernadete era algo excepcional. Nunca inventou nada, nunca buscou ser o centro das atenções. Era uma menina perfeitamente normal. Quando entrou para a vida religiosa, uma curiosa quis de toda maneira encontrá-la no convento. Ao encontrar-se com ela, porém, não pôde esconder o espanto: “Só isso?” Sim, Bernadete era só aquilo e nada mais; era a pequena escolhida por Nossa Senhora para oferecer-se em holocausto pela conversão dos pecadores. E só. A Virgem a escolheu, dizia a própria Bernadete, porque não havia pessoa mais ignorante no mundo do que ela.
A aparição de Nossa Senhora de Lourdes é, na verdade, uma mensagem sobre a vitória de Maria sobre o inferno. No dia 25 de março, depois de muita insistência do pároco de Lourdes, Bernadete pediu à senhorita que dissesse seu nome: “Que soy era Immaculada Councepciou — Eu sou a Imaculada Conceição", respondeu a Virgem Santíssima para escândalo de todos. De fato, não era possível que Bernadete tivesse inventado aquilo, pois uma menina que mal sabia o significado da Trindade dificilmente entenderia a dimensão das palavras “imaculada conceição”.
Foi na “imaculada conceição” de Maria que começou o triunfo de Deus sobre as hostes infernais que até então seduziam o mundo. Isso explica o porquê de todas essas últimas aparições falarem do Coração Imaculado e da vitória sobre o exército do mal, especialmente da vitória sobre a serpente maligna do comunismo. Os cristãos devem estar ao lado desse coração imaculado para vencerem o dragão vermelho, como exemplarmente fez Santa Bernadete.
Os testemunhos da época contam que Bernadete foi tão intimamente fiel e dócil à Virgem Santíssima, que passou a se comportar de uma maneira excepcionalmente graciosa. A forma como rezava e fazia o sinal da cruz atraía a atenção de todos. O sorriso também era motivo de conversões. No fim da vida, quando já estava tomada pela tuberculose e pelo câncer, pedia somente paciência para suportar aqueles sofrimentos pela conversão dos pecadores. Chegou mesmo a escrever cartas a Pio IX dizendo que sempre se sentiu um “soldado do Papa”.
Enfim, que grande testemunho temos nós diante dos olhos! Se quisermos realmente seguir as indicações das aparições de Maria, seja em Fátima ou La Salette, temos necessariamente de imitar o exemplo da pequena vidente de Lourdes, a santinha que “não servia para nada” a não ser se oferecer pelas almas.
O padre René Laurentin explica que o “segredo de Lourdes” é a própria vida de Bernadete, e é ela a chave de leitura para todas as demais aparições. Todas as aparições de Nossa Senhora nos últimos dois séculos falavam, ao fim e ao cabo, sobre a necessidade de oração e reparação pelas almas dos pecadores. A diferença é que, em Lourdes, não houve profecias apocalípticas nem segredos sobre o futuro da Igreja e da humanidade, razão pela qual muitos a consideram um evento mariano de somenos importância. Afinal, ela não trouxe nenhuma novidade, a não ser a vida de uma pobre coitada do interior da França, cuja única garantia que tinha, segundo as palavras da própria Virgem Maria, era a de que não seria feliz neste mundo, mas apenas no próximo.
Desde o seu nascimento, Bernadete foi provada pelo sofrimento e pela pobreza. Apesar de afetuosos e honestos, seus pais, Francisco Soubirous e Luísa Castèrot, não tinham a mínima condição de cuidar dela e de seus outros dois irmãos mais jovens. Certa vez o senhor Francisco Soubirous acabou preso sob a acusação de furto. Como era tão pobre, os policiais acharam que o culpado não podia ser outra pessoa senão o pai de Bernadete. Para completar a situação difícil, a pobrezinha ainda era doente e de pouca inteligência. Mal sabia o francês e, por conta dessa dificuldade, quase não recebeu a primeira comunhão.
Bernadete era literalmente uma pessoa pequena. Quando morreu, aos 38 anos de idade, media apenas 1,40m de altura. E foi exatamente a essa humilde camponesa que, a 11 de fevereiro de 1858, a Virgem Santíssima quis aparecer. Ao sair com sua irmã e uma amiga para buscar lenha, nas proximidades do rio Gave, onde também ficava a gruta abandonada de Massabielle, um velho e asqueroso lixão, Bernadette foi obrigada a esperar no local sozinha, pois havia sido proibida pela mãe de atravessar as águas geladas do rio.
De repente, um vento soprou levemente o seu rosto. Nada viu. Então uma segunda vez a brisa passou sobre ela, levando-a a olhar para um nicho onde havia, para sua surpresa, uma belíssima senhorita vestida de branco, com uma faixa azul em torno da cintura e rosas amarelas sob seus pés. A senhorita estava em silêncio, sorrindo e segurando o Santo Terço, o qual Bernadete logo começou a fiar piedosamente, como se estivesse num êxtase espiritual. Após a oração, a senhorita lhe dirigiu um pedido: “Querereis ter a bondade de vir aqui…” E essa foi apenas a primeira de uma série de aparições da Virgem, que mudariam a história de Bernadete e de toda a França.
Bernadette padeceu duras perseguições até o reconhecimento definitivo da Santa Sé de que as aparições de Lourdes eram verdadeiras. Como diria Pio XII anos mais tarde, é admirável notar “em que condições estupendas, apesar de zombarias, de dúvidas e de oposições, a voz daquela menina, mensageira da Imaculada, se impôs ao mundo” (Le Pèlerinage de Lourdes, I, n. 5). A sua firmeza de caráter contrastava com a fragilidade física, o que deixava os seus oponentes perplexos. Diante de uma emboscada para apanhá-la em contradição, o policial que a interrogava não pôde fazer outra coisa senão abaixar a cabeça para aquela criança que firmemente o corrigia a cada tentativa de distorção dos fatos. “Você disse que a Virgem Maria vestia um vestido azul, com uma faixa branca e rosas vermelhas na mãos”, provocava o policial, que logo recebia a devida resposta: “Nunca disse que ‘aquilo’ era a Virgem Maria. Disse apenas que estava vestida de branco, com uma faixa azul em torno da cintura e rosas amarelas em baixo dos pés”.
De fato, a humildade de Bernadete era algo excepcional. Nunca inventou nada, nunca buscou ser o centro das atenções. Era uma menina perfeitamente normal. Quando entrou para a vida religiosa, uma curiosa quis de toda maneira encontrá-la no convento. Ao encontrar-se com ela, porém, não pôde esconder o espanto: “Só isso?” Sim, Bernadete era só aquilo e nada mais; era a pequena escolhida por Nossa Senhora para oferecer-se em holocausto pela conversão dos pecadores. E só. A Virgem a escolheu, dizia a própria Bernadete, porque não havia pessoa mais ignorante no mundo do que ela.
A aparição de Nossa Senhora de Lourdes é, na verdade, uma mensagem sobre a vitória de Maria sobre o inferno. No dia 25 de março, depois de muita insistência do pároco de Lourdes, Bernadete pediu à senhorita que dissesse seu nome: “Que soy era Immaculada Councepciou — Eu sou a Imaculada Conceição", respondeu a Virgem Santíssima para escândalo de todos. De fato, não era possível que Bernadete tivesse inventado aquilo, pois uma menina que mal sabia o significado da Trindade dificilmente entenderia a dimensão das palavras “imaculada conceição”.
Foi na “imaculada conceição” de Maria que começou o triunfo de Deus sobre as hostes infernais que até então seduziam o mundo. Isso explica o porquê de todas essas últimas aparições falarem do Coração Imaculado e da vitória sobre o exército do mal, especialmente da vitória sobre a serpente maligna do comunismo. Os cristãos devem estar ao lado desse coração imaculado para vencerem o dragão vermelho, como exemplarmente fez Santa Bernadete.
Os testemunhos da época contam que Bernadete foi tão intimamente fiel e dócil à Virgem Santíssima, que passou a se comportar de uma maneira excepcionalmente graciosa. A forma como rezava e fazia o sinal da cruz atraía a atenção de todos. O sorriso também era motivo de conversões. No fim da vida, quando já estava tomada pela tuberculose e pelo câncer, pedia somente paciência para suportar aqueles sofrimentos pela conversão dos pecadores. Chegou mesmo a escrever cartas a Pio IX dizendo que sempre se sentiu um “soldado do Papa”.
Enfim, que grande testemunho temos nós diante dos olhos! Se quisermos realmente seguir as indicações das aparições de Maria, seja em Fátima ou La Salette, temos necessariamente de imitar o exemplo da pequena vidente de Lourdes, a santinha que “não servia para nada” a não ser se oferecer pelas almas.
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- A impressionante história de Nossa Senhora de Lourdes
No dia 11 de fevereiro de 1858, a Santíssima Virgem Maria aparecia à humilde Bernadete Soubirous, para pedir à Igreja oração e penitência pela conversão dos pecadores. As mensagens de Nossa Senhora, saídas da gruta de Massabielle, nos arredores da cidade francesa de Lourdes, até hoje ecoam no coração dos fiéis que, maravilhados com o amor da Mãe que veio ao encontro de Santa Isabel e vem, agora, ao encontro de seu povo, peregrinam à França buscando alívio para o corpo e para a alma.
- O Segredo de Lourdes, por Padre Paulo Ricardo
Pobre, analfabeta, asmática, baixinha, mirrada e sem catequese. Foi este o perfil da menina de 13 anos escolhida pela Imaculada para ser sua mensageira.
Nesta semana em que celebramos o aniversário de falecimento de Santa Bernadete Soubirous, Padre Paulo Ricardo propõe uma reflexão sobre o sentido espiritual das aparições de Nossa Senhora em Lourdes, na França, há 160 anos
- Corpo incorrupto de Santa Bernadette
O corpo incorrupto de Santa Bernadette Soubirous, a vidente de Lourdes, está exposto na capela do convento de St Gildard, na cidade de Nevers, relativamente perto de Paris, França.
Corpo incorrupto
- Primeira exumação
O túmulo com o corpo incorrupto de Santa Bernadette de Lourdes encontra-se exposto para devoção pública no Convento de Saint Gilard em Nevers.
O corpo incorrupto de Santa Bernadette de Lourdes. Após quase 150 anos, não existe o mínimo sinal de putrefação.
Após quase 150 anos, não existe o mínimo sinal de putrefação. Em 22 de setembro de 1909, trinta anos após o velório, seu cadáver foi exumado e o corpo encontrado intacto.
Relatório dos Drs. David e Jordan, que conduziram a primeira exumação:
“O caixão foi aberto na presença do Bispo e do Prefeito de Nevers, seus principais representantes e diversos religiosos. Não notamos nenhum odor. O corpo estava vestido com o Hábito da Ordem a que pertencia Bernadette. O Hábito estava úmido. Apenas a face, mãos e antebraços estavam descobertos." "A cabeça estava inclinada para a esquerda. A face estava lânguida e branca. A pele estava apegada aos músculos e estes apegados aos ossos. As cavidades oculares estavam cobertas pelas pálpebras[...] Nariz dilatado e enrugado. Boca levemente aberta e se podia ver os dentes no lugar. As mãos, cruzadas sobre o peito, estavam perfeitamente preservadas, bem como suas unhas. As mãos seguravam um terço. Podia se observar as veias no antebraço." "Os pés estavam enrugados e as unhas intactas Quando o Hábito foi removido, e o véu levantado de sua cabeça, pode se observar um corpo rígido, pele esticada[...] Seu cabelo estava com um corte curto e bem preso à cabeça. As orelhas estavam em perfeito estado de conservação[...] O abdome estava esticado, assim como o resto do corpo. Ao ser tocado, tinha um som como de papelão. O joelho direito estava mais largo que o esquerdo. As costelas e músculos se observavam sob a pele[...] "O corpo estava tão rígido que podia ser virado para um lado e para o outro[...]" Em testemunho de que temos corretamente escrito esta presente declaração, a qual representa a verdade em sua totalidade.
Nevers, 22 de setembro de 1909, Drs. Ch. David, A. Jourdan.”
Em 23 de outubro de 1909 é aberto o processo ordinário na Sagrada Congregação de Ritos, em 13 de agosto de 1913 segue-se o processo apostólico sob o controle direto da Santa Sé.
- Segunda exumação
Dez anos depois da primeira exumação, em 1919, houve uma nova exumação do corpo de Santa Bernadette, conduzida pelos Doutores Talon e Comte, com a presença do Bispo da cidade de Nevers, bem como do Comissário de Polícia e representantes da municipalidade e da igreja. A situação encontrada foi exatamente a mesma da primeira exumação.
Parte do relatório do Dr. Comte, sobre esta segunda exumação:
“Deste exame, concluo que permanece intacto o corpo da Venerável Bernadette, esqueleto completo, músculos atrofiados, mas bem preservados; apenas a pele, que estava enrugada, pelos efeitos da umidade do caixão.[...] O corpo não estava em putrefação nem decomposição, o que seria esperado como normal, após quarenta anos de seu sepultamento."
Nevers, 3 de abril de 1919, Dr. Comte.
- Terceira exumação e Beatificação
A 18 de novembro de 1923 o Papa Pio XI assina o decreto que reconhece a heroicidade das virtudes de Bernadette.
Uma terceira exumação foi efetuada em 12 de Junho de 1925, para a retirada das “Relíquias”, logo após sua beatificação. A canonização viria oito anos mais tarde, em 1933.
Sobre esta última exumação, escreveu o Dr. Comte em seu relatório:
“Eu queria abrir o lado esquerdo do tórax para retirar algumas costelas e então remover o coração, o qual eu tinha certeza que estaria intacto. Porém, como o tronco estava levemente apoiado no braço esquerdo, haveria dificuldade em ter acesso ao coração. Como a Madre Superiora expressou o desejo de que o coração de Santa Bernadette não fosse retirado, bem como também este era o desejo do Bispo, mudei de ideia de abrir o lado esquerdo do tórax, e apenas retirei duas costelas do lado direito, que estavam mais acessíveis. O que mais me impressionou durante esta exumação foi o perfeito estado de conservação do esqueleto, tecidos fibrosos, musculatura flexível e firme, ligamentos e pele após 46 anos de sua morte. Após tanto tempo, qualquer organismo morto tenderia a desintegrar-se, a se decompor e adquirir uma consistência calcária. Contudo, ao cortar, eu percebi uma consistência quase normal e macia. Naquele momento, eu fiz esta observação a todos os presentes de que eu não via aquilo como um fenômeno natural.”
Uma urna de cristal foi confeccionada para guardar o corpo de Santa Bernadette. As freiras cobriram seu rosto e as mãos com uma camada fina de cera e, desse jeito, foi colocada dentro da urna. Esta urna com seu corpo ainda incorruptível encontra-se desde 3 de agosto de 1925 na Igreja de Saint Gildard, em Nevers, França. As Irmãs de Nevers não enclausuraram sua urna, estando livre para visitação e encorajam os visitantes a se aprofundarem mais no estudo do exemplo de vida e mensagens deixadas pela Irmã Santa.
Fonte desta parte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernadette_Soubirous
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