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terça-feira, 29 de setembro de 2020

Santo Do Dia: São Miguel, São Gabriel e São Rafael - Santos Arcanjos

 

São Miguel, São Gabriel e São Rafael - Santos Arcanjos

Dia 29 de Setembro

A Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões, Miguel, Gabriel e Rafael, para o dia 29 de setembro. Esses três arcanjos, de acordo com a teologia católica, estão ao redor de Deus e Lhe servem como mensageiros.

Miguel, que significa "Ninguém é como Deus", ou "Semelhança de Deus" é considerado o Príncipe guardião e guerreiro, Defensor do trono celeste e do povo de Deus. Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus. Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento, padroeiro da Igreja Católica. É citado três vezes na Sagrada Escritura. O seu culto é um dos mais antigos da Igreja.

Gabriel, seu nome significa "Deus é meu protetor" ou "Homem de Deus" . É o Arcanjo anunciador por excelência das revelações de Deus e é, talvez, aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as oliveiras. Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones. Comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Foi ele quem fez o maior anúncio da história: a encarnação do Filho de Deus.

Rafael, cujo significado é "Deus te cura" ou "Cura de Deus" ou teve a função de acompanhar o jovem Tobias, no Antigo Testamento, em sua viagem, como seu segurança e guia. Foi o único que habitou entre nós. Guardião da saúde e da cura física e espiritual, é considerado também o chefe da ordem das virtudes. É o padroeiro dos cegos, médicos, sacerdotes e, também, dos viajantes, soldados e escoteiros.

A Igreja Católica considera esses três arcanjos, poderosos intercessores dos eleitos ao trono do Altíssimo. Durante as atribulações do cotidiano eles costumam nos aconselhar e auxiliar, além é claro, de levar as nossas orações ao Senhor, trazendo as mensagens da divina providência.


São Miguel, São Gabriel e São Rafael, intercedei por nós!






sábado, 15 de agosto de 2020

LISTA DE SANTOS DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA


Clique nos nome dos Santos que já tem link, para ser redirecionado para a página do Santo...

  • A
Nossa Senhora Abadia
Santa Adelaide
Santo Adriano
Nossa Senhora dos Aflitos
São Afonso Maria de Ligório
Santo Afonso Rodrigues
Santa Afra
Agnus Dei
Nossa Senhora da Agonia
Santo Agostinho
Santa Águeda
Santa Albertina
Santo Alberto Magno
Santo Albino
Santo Aleixo
Santa Alice
Nossa Senhora do Alívio
Santo Ambrósio
Nossa Senhora do Amparo
Santa Ana
Santo André
Santo André Dung-Lac e companheiros
Santa Ângela
Santa ângela de Mérici
Santo Ângelo
Santo Aníbal Maria di Francia
Santos Anjos da Guarda
Santo Anselmo
Santo Antão
Santo Antonino
Santo Antônio
Santo Antônio Aparecido
Santo Antônio de Pádua
Santo Antônio Maria Claret
Santo Antônio Maria Zacarias
Santo Antônio Percierskij
Nossa Senhora Aparecida
Santa Apolônia
Santo Apolônio
Nossa Senhora da Apresentação
Santo Arcádio
Arcanjos São Miguel , São Gabriel e São Rafael
Santo Arnolfo de Metz
Santo Arsênio
Santo Artur
Nossa Senhora da Assunção
Santo Atílio


  • B
Santa Bárbara
São Barnabé
São Bartolomeu
Basílica Nossa Senhora Aparecida
São Basílio Magno
Nossa Senhora da Batalha
Santa Beatriz
Nossa Senhora de Belém
Bem aventurado Pedro Donders
Bem-aventurado Pedro Vigne
São Benedito
São Bento
Santa Bernadette
São Bernardino de Sena
São Bernardino Realino
São Bernardo Claraval
Santa Bertilla
Santa Bianca
Santa Bibiana
Nossa Senhora da Boa Morte
Nossa Senhora da Boa Viagem
São Boaventura
Nossa Senhora do Bom Conselho
Nossa Senhora do Bom Conselho
Nossa Senhora do Bom Despacho
Nossa Senhora do Bom Encontro
Nossa Senhora do Bom Parto
Nossa Senhora do Bom Sucesso
São Bonifácio
Dom Bosco
São Brás
Santa Brígida
São Bruno

  • C
Nossa Senhora da Cabeça
São Caio
São Camilo de Léllis
Nossa Senhora das Candeias
Nossa Senhora da Candelária
Santo Canuto IV
São Carlos Borromeu
Nossa Senhora do CarmoOração a Nossa Senhora do Carmo
São Casimiro
Santa Catarina da Suécia
Santa Catarina de Sena
Santa Catarina de Sena
Santa Cecília
Nossa Senhora do Cenáculo
Beato César de Bus
São Cesário de Nazianzo
Padre Cícero
São Cirilo de Jerusalém
Santa Clara de Assis
São Cláudio Colombiere
Santa Clélia Barbieri
São Clemente I
Santa Clotilde
Imaculada Conceição
Nossa Senhora da Consolata
Nossa Senhora da Coroa de Rosas
São Constantino da Escócia
Nossa Senhora de Copacabana
Imaculado Coração de Maria
São Cosme e Damião
Santa Cristiana
Santa Cristina
Cristo Redentor
São Cristóvão
Cruz Terra Santa

  • D
São Dâmaso I
São Daniel
São Davi
Nossa Senhora da Defesa
São Denis
Nossa Senhora Desatadora dos Nós
Nossa Senhora do Desterro
Divino Espírito Santo
Divino Pai Eterno
Nossa Senhora do Divino Pranto
São Domingos de Gusmão
São Domingos de Silos
São Domingos Sávio
Nossa Senhora das Dores
Santa Dorotéia
Irmã Dulce

  • E
Santa Edith
Santo Eduardo
Santa Edwiges
Santa Efigênia
Santo Efrém
Santo Egidio
Santa Eliana
Santa Elisa
Santa Elisabeth
Santo Elói
Santa Eloisa
Santa Elvira
Santa Emilia
São Emiliano
Santo Emmanuel Trieu
Santo Erasmo
Santa Escolástica
Nossa Senhora da Esperança
Santo Estevão
Nossa Senhora da Estrela
Santa Eudóxia
Santa Eufrásia
Santa Eugênia
Santo Eugênio de Mazemod
Santa Eulália de Barcelona
Nossa Senhora da Evangelização
Santo Evaristo
Santo Expedito


  • F
Face de Cristo
Nossa Senhora Fátima - Fotos - Orações
São Felipe
São Félix e Santo Adauto
São Félix de Valois
São Fernando
São Fidelis de Sigmaringa
Dia de Todos os Fiéis Defuntos
São Filipe Benício
Santa Filomena
São Firmino, bispo e Mártir
Santa Flávia Domitila
São Floriano
Santa Fortunata
Santa Francisca de Roma
Santa Francisca Xavier Cabrini
São Francisco Caracciolo
São Francisco de Assis
São Francisco de Paula
São Francisco de Sales
São Francisco Xavier
São Frediano
Frei Galvão
Frei Leão
São Frumêncio

  • G
São Gabino
São Gabriel Arcanjo
São Gaspar Bertoni
São Gelásio I
Santa Genoveva
São Geraldo
Santos Gervásio e Protásio
Santa Gianna Baretta Molla
Nossa Senhora da Glória
Nossa Senhora das Graças
São Gregório João Barbarigo
São Gregório Magno
Nossa Senhora Guadalupe
Nossa Senhora da Guarda
Nossa Senhora da Guia
Beato Guido Maria Conforti
São Guilherme de Bourges
São Gustavo

  • H
Santa Helena
Beata Helena Guerra
Santa Heloísa
Santo Henrique
Santo Heriberto
Santo Hermenegildo
Santo Hilário de Poitiers
Nossa Senhora da Humildade

  • I
Santo Inácio de Antioquia
Santo Inácio de Láconi
Santo Inácio de Loyola
Santa Inês
Santa Inês de Montepulciano
Santa Inês de Praga
Santos Inocentes Mártires
Santa Iolanda
Santa Irene
Santa Isadora
Santo Isidoro
Santo Isidoro Lavrador
Santo Ivo

  • J
Santa Jacinta de Mariscotti
São Januário
São Jerônimo
Jesus Crucificado
Jesus Misericordioso
Santa Joana (Giovanna) D'Arc
São João Batista
São João Batista de La Salle
São João Batista de Rossi
São João Câncio
Santo João Clímaco
São João da Cruz
São João de Brito
São João de Capistrano
São João de Deus
São João Eudes
São João Evangelista
São João José da Cruz
São João Maria Vianney
São João Nepomuceno
João Paulo II
São João Roberts
Santos Jonas e Barachiso
São Jorge
São Josafa Kuncewicz
São José
São José Benedito Cotolengo
São José Cafasso
São José de Anchieta
São José de Cupertino
São José Moscati
Santa Josefina
São Josemaria Escrivá de Balaguer
São Juan Diego Cuauhtlatoatzin
São Judas Tadeu
Santa Júlia
Santa Júlia Billiart
Santa Júlia Salzano
Santa Juliana
Santos Julita e Ciro

  • K
  • L
Nossa Senhora das Lágrimas
Nossa Senhora Lampadosa
Santa Larissa
Beata Laura Vicuña
Beata Lavínia Sernardi
São Lázaro
São Leandro
São Leão I, o Magno Papa
Santa Léia
São Leonardo de Noblac
São Leonardo de Porto Maurício
São Leonardo Murialdo
São Leopoldo Mandic
Santa Letícia
Nossa Senhora da Libertação
Santa Lídia
Santa Liduína
Santa Lívia
São Longuinho
Nossa Senhora de Loreto
Nossa Senhora de Lourdes
São Lourenço
São Lourenço de Brindisi
São Lucas
São Ludgero
São Luís Gonzaga
São Luís Orione
Santa Luísa de Marillac
Nossa Senhora da Luz
Santa Luzia

  • M
São Macário
Santa Madalena de Canossa
Santa Madre Paulina
Madre Tereza
Nossa Senhora Mãe da Divina Providência
Nossa Senhora Mãe de Deus
Mãe Peregrina
Santa Mafalda
Santa Manuela Torres Acosta
Mãos Ensanguentadas
São Marcelino de Cartago
São Marcelo I
São Marcos Evangelista
Santa Margarida de Cortona
Santa Maria
Maria Auxiliadora
Santa Maria de Cléofas
Beata Maria Gabriella da Unidade
Santa Maria Goretti
Santa Maria Josefa Rossello
Santa Maria Josefina do Coração de Jesus
Santa Maria Madalena
Santa Maria Micaela
Maria Passa na Frente
Bem Aventurada Maria Restituta
Maria Santíssima
Santa Mariana
Santa Marina
Santa Marta Irmã de Lázaro
São Martinho de Tours
São Martiniano
Os primeiros mártires da Igreja Romana
São Matheus
São Matias Apóstolo
Santa Matilde
São Maximiliano Maria Kolbe
Medalha Ágape
Medalha de São Bento
Medalha Milagrosa
Nossa Senhora Medianeira
Santa Melissa
Menina Izildinha
Menino Jesus de Praga
Nossa Senhora das Mercês
São Miguel Arcanjo
Nossa Senhora dos Milagres
Nossa Senhora da Misericórdia
São Mizael
Santa Monica


  • N
São Narciso
Nascimento de Jesus
Nossa Senhora da Natividade
Nossa Senhora dos Navegantes
Nossa Senhora Nazaré
São Nicéforo
São Nicolau
São Nicolau de Flue
Santa Nicole
São Norberto

  • O
Nossa Senhora do Ó
Santa Odilia
Santa Olga
Santo Oliver Plunkett
Santo Onésimo

  • P
São Pacômio
Nossa Senhora da Paixão
São Pancrácio
Papa Francisco
Santa Patrícia
São Patrício
Santa Paula de Roma
Santa Paula Frassinetti
São Paulo
São Paulo da Cruz
Santo Paulo Miki e Companheiros Mártires
Nossa Senhora da Paz
São Pedro
São Pedro Canísio
São Pedro Crisólogo
São Pedro Damião
Nossa Senhora da Pena
Nossa Senhora da Penha
São Peregrino
Santas Perpétua e Felicidade
Nossa Senhora Perpétuo Socorro
Nossa Senhora da Piedade
Nossa Senhora do Pilar
Padre Pio Pietrelcina
Santo Pio X
São Plácido
São Policarpo
São Porfírio de Gaza
Nossa Senhora Porta do Céu
Nossa Senhora dos Prazeres
Santa Prisca
São Prosdócimo
Nossa Senhora da Purificação

  • Q
  • R
São Rafael Arcanjo
Santa Rafaela Maria do Sagrado Coração de Jesus
Santa Raimunda
São Raimundo de Penhaforte
São Raimundo Nonato
São Raimundo Zanfogni
Mãe Rainha
Nossa Senhora Rainha
Rainha da Paz
Nossa Senhora Rainha da Paz de Medjugorje
Nossa Senhora Rainha das Missões
Nossa Senhora Rainha dos Anjos
São Ranieri de Pisa
Santa Rebeca
Santa Regina
Santos Reis
Nossa Senhora dos Remédios
São Renato Goupil
São Ricardo
Santa Rita de Cássia
São Roberto
São Roberto de Turlande
Nossa Senhora do Rocio
São Romão e São Lupicino
São Roque
São Roque Gonzáles e companheiros Mártires
Nossa Senhora da Rosa Mística
Santa Rosália
Nossa Senhora Rosário
Nossa Senhora das Rosas
São Ruperto
Santa Rute

  • S
São Sabas
Sagrada Família
Sagrado Coração de Jesus
Sagrado Coração de Maria
Nossa Senhora da Salete
Santa Ceia
Santa Sara
Nossa Senhora da Saudade
Nossa Senhora da Saúde
São Sebastião
Senhor dos Passos
Santo Serapião
São Sérgio
Os sete fundadores da Ordem dos Servitas
São Severino
Nossa Senhora do Silêncio
Santa Sílvia
São Simão Stock - Nossa Senhora do Carmo
Símbolos do Presépio
São Simeão
São Simplício
Santa Sofia
Santa Solange
Nossa Senhora da Solidão
Santa Sonia
Nossa Senhora do Sorriso
São Sotero

  • T
São Tarcísio
Santa Tatiana
São Teodoro - Mártir
Santa Teresa de Ávila
Santa Teresa Eustochio Verzeri
Santa Terezinha
Santa Thaís
São Tiago
São Tiago das Marcas
São Timóteo
Todos os Santos
São Tomás Becket
Santo Tomas de Cori
São Tomás More
São Tomé Apóstolo
Nossa Senhora dos Trinta e Três
Santo Turíbio de Mongrovejo

  • U
Santo Ulrico
Santo Urbano V
Santa Úrsula
Santa Úrsula Ledochowska

  • V
São Valentim e Valentim de Terni
Santa Valentina
São Valério de Treviri
Santa Veridiana
Santa Verônica
São Vicente de Paulo
São Vicente Ferrer
São Vilibaldo
Anunciação do Anjo à Virgem Maria
Nossa Senhora das virtudes
Nossa Senhora da Visitação
São Vítor
Nossa Senhora das Vitórias

  • W
São Wenceslau

  • X
São Xisto III

  • Y
  • Z
Zeferino Gimenez Malla
Santa Zenaide
Santa Zita





...

São Miguel Arcanjo

São Miguel Arcanjo

  • Ladainha São Miguel Arcanjo

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.

Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.

São Miguel, rogai por nós.

São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.

São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.

São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.

São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.

São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.

São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.

São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.

São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.

São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.

São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.

São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.

São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.

São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.

São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.

São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.

São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.

São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós.

São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório, rogai por nós.

São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.

São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, atendei-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.


Rogai por nós, ó glorioso São Miguel Arcanjo, Príncipe da Igreja de Cristo,para que sejamos dignos de Suas promessas. Amém.


  • Consagração a São Miguel Arcanjo


Consagre a sua família pedindo a proteção de São Miguel Arcanjo


Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção. É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração; recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima, obtende-me aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa arma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu.




terça-feira, 11 de agosto de 2020

Santa Clara

 

Santa Clara de Assis

“Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!” 

Dia 11 DE AGOSTO, celebramos a memória da jovem inteligente e bela que se tornou a ‘dama pobre’.

Santa Clara nasceu em Assis (Itália), no ano de 1193, e o interessante é que seu nome vem de uma inspiração dada a sua fervorosa mãe, a qual [inspiração] lhe revelou que a filha haveria de iluminar o mundo com sua santidade.

Pertencente a uma nobre família, destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, por isso, ao se deparar com a pobreza evangélica vivida por Francisco de Assis apaixonou-se por esse estilo de vida.

Em 1212, quando tinha apenas dezoito anos, a jovem abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isso, foi ao encontro de Francisco de Assis na Porciúncula e teve seus lindos cabelos cortados, como sinal de entrega total ao Cristo pobre, casto e obediente. Ao se dirigir para a igreja de São Damião, Clara, juntamente com outras moças, deu início à Ordem, contemplativa e feminina, da Família Franciscana (Clarissas), da qual se tornou mãe e modelo, principalmente ao longo tempo de enfermidade, período em que permaneceu em paz e totalmente resignada à vontade divina.

Nada podendo contra sua fé na Eucaristia, pôde ainda se levantar para expulsar, com o Santíssimo Sacramento, os mouros (homens violentos que desejavam invadir o Convento em Assis) 

E assistir, um ano antes de sua morte em 1253, a Celebração da Eucaristia, sem precisar sair de seu leito. Por essa razão é que a santa de hoje é aclamada como a “Patrona da Televisão”.

Santa Clara, rogai por nós!


  • Bênção de Santa Clara

Pela intercessão de Santa Clara, o Senhor Todo-poderoso me abençoe e proteja, volte para mim Seus olhos misericordiosos, dê-me paz e tranquilidade,derrame sobre mim Suas copiosas graças e, depois desta vida, aceite-me no céu em companhia de Santa Clara e de todos os santos. Em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo. Amém.



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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

HISTÓRIA DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY

São João Maria Vianney

São João Maria Vianney (Cura D’Ars) Padroeiro dos sacerdotes
  • Origens
João Maria Batista Vianney nasceu no dia 8 de maio de 1786, no vilarejo de Dardilly, ao norte da cidade de Lyon, na França. Filho de Mateus e Maria, foi o quarto de sete irmãos. Desde a infância manifestou seu espírito de piedade. Gostava da oração e de ir à igreja. Vivia dizendo que queria ser padre. Teve que trabalhar duro no campo até à juventude, para ajudar a sustentar a família. Somente quando ele estava na adolescência é que foi aberta uma escola em sua aldeia e ele pôde, então, ser alfabetizado e aprender a língua francesa, pois falava apenas o dialeto local. Mesmo assim, estudou apenas dois anos.

  • Dificuldades
 Quando o jovem João Maria Vianney manifestou seu desejo de se tornar padre, encontrou grande oposição por parte de seu pai. Somente com a ajuda do pároco que atendia sua aldeia é que ele conseguiu. Já tinha vinte anos quando ingressou no seminário de Écully. No seminário, o jovem João Maria Vianney encontrou mais dificuldades ainda por causa de sua pouquíssima instrução. Os superiores e professores do seminário consideravam-no um camponês xucro e sem inteligência suficiente para conseguir completar os estudos. Por outro lado, Vianney era um belo exemplo de caridade, obediência, vida de oração e fé.

  • Ordenação
 João Maria Vianney só chegou até o fim de seus estudos por causa de seu exemplo de caridade e santidade dentro do seminário, pois, faltava-lhe os dotes da inteligência e do raciocínio lógico para a filosofia e teologia. Não lhe faltava, porém, a sabedoria que vem do céu. Por isso, a despeito de sua deficiência, ele foi ordenado padre em 1815. Recebeu, porém, um impedimento grave: não poderia exercer o sacramento da confissão. Seus superiores julgavam que ele não teria capacidade de orientar e dirigir a vida espiritual dos fiéis. Mal sabiam eles que estavam diante de um dos maiores confessores de toda a história da Igreja.

  • Recolhimento
Pe. João Maria Vianney permaneceu ainda três anos no seminário de Écully. Agora, porém, estava sob a direção de um abade chamado Malley. Este, percebeu que Pe. Vianney era um homem de oração profunda, especial, portador de carismas e de santidade. Por isso, depois de três anos convivendo com o abade Malley, este conseguiu e liberação necessária para que Pe. João Maria Vianney pudesse exercer seu ministério sacerdotal plenamente, inclusive como confessor.

  • Cura D’Ars
Tão logo conseguiu sua liberação, Pe. João Maria Vianney foi designado vigário do vilarejo chamado Ars-sur-Formans, mais conhecido como “Ars”. Todos os padres se esquivavam desta paróquia por vários motivos. Primeiro, porque ela possuía apenas duzentos e trinta habitantes.

Segundo porque todos ali eram assumidamente “não praticantes” e famosos por sua violência. Ars era um vilarejo onde as tabernas viviam abarrotadas e a igreja estava sempre vazia. Brigas, roubos, rixas antigas e até assassinatos eram comuns por ali. Pe. João Maria Vianney, porém, aceitou a missão na obediência e foi para lá. Por isso, passou a ser chamado de o Cura D’Ars, expressão que significa “Cura de Ars”. A palavra cura, no português arcaico, significa padre ou vigário. Portanto, Cura D’Ars significa Vigário de Ars.

  • Chegada profética
Pe. João Maria Vianney chegou em Ars em 1818. Estava só, numa pequena carroça que levava apenas alguns pertences e livros. Sem saber o caminho exato, viu um menino pastor e pediu ajuda. O menino levou-o até a entrada de Ars. Então, Pe. João lhe agradeceu dizendo: "Tu me mostraste o caminho de Ars, eu te mostrarei o caminho do céu". Hoje, na entrada da cidade, foi construído um monumento que lembra este belo encontro.

  • Situação invertida
Treze anos após a chegada do Pe. João Maria Vianney, a situação em Ars era completamente outra. A igreja estava sempre cheia e as tabernas vazias. A violência cessara, as rixas acabaram, a bebedeira e a consequente violência se tornaram coisa do passado. A postura de homem de oração, caridoso, profeta e também severo quando era preciso, transformaram a triste realidade de Ars. O vilarejo, então, começou a ficar famoso por causa do padre santo que vivia ali.

  • O maior confessor da história
O povo começou a perceber que confessar-se com o Cura D’Ars, além do sacramento da confissão que, por si só, é uma graça infinita, era também um momento de discernimento de vida, de orientação, de verdadeira transformação. As orientações dadas pelo Pe. João nas confissões eram verdadeiras dádivas vindas do céu para curar os corações feridos, restabelecer a esperança, o amor e a confiança em Deus. Aquele tinha sido impedido de administrar o sacramento da confissão, tornara-se o maior confessor da história. Diariamente, filas enormes se formavam diante do confessionário da igreja e o Pe. João passava horas a fio atendendo a todos, muitas vezes, sem comer. Por muitas e muitas vezes, passou dias inteiros sentado no confessionário atendendo os corações aflitos em busca de orientação e libertação. E todos saiam transformados daquele confessionário.

  • A Europa em Ars
 A fama dos dons e da santidade do Cura D’Ars se espalhou pela Europa. Por isso, muitos viajavam de longe para Ars a fim de ver o cura e confessarem-se com ele. Para isso, estavam dispostos a esperarem horas ou dias inteiros. Assim, o pequeno vilarejo de Ars tornou-se um grande centro de peregrinações. Com isso, o vilarejo, que não tinha possibilidades de atender tanta gente, teve que ir se transformando para atender a demanda da nova realidade. Os antigos donos de taberna passaram a ganhar a vida transformando suas tabernas em hospedarias e, depois, em hotéis. E Ars se tornou numa cidade por causa do Pe. João Maria Vianney.

  • Exemplo de vida e de doação
 Padre João Maria Vianney fazia suas próprias refeições e os serviços domésticos. Vivia em oração. Alimentava-se pouco, dormia apenas três horas por dia para dar conta de toda atividade que tinha como vigário. Dedicava tempo para socorrer os pobres em suas necessidades, fazendo todo o possível por eles. Quando recebeu herança por parte de seu pai, gastou tudo com os pobres. As almas aflitas encontravam em suas orientações o norte, a esperança e o consolo.

  • Morte – Corpo incorrupto
 Sem descansar um dia sequer, Santo Cura D’Ars faleceu serenamente, consumido pelo cansaço. Era o dia 4 de agosto de 1859 e ele tinha setenta e três anos. Mesmo em vida, era tido como santo por todos. Após sua morte, passou a ser venerado por todos e seu túmulo virou centro de peregrinação. Por causa dos trâmites relativos à sua beatificação seu corpo teve que ser exumado. Para surpresa geral, foi encontrado incorrupto e hoje pode ser visto na igreja de Ars, que hoje é um famoso centro de peregrinação na Europa. Sào joão Maria Vianney foi canonizado pelo papa Pio XI, no ano 1925. Foi proclamado padroeiro dos sacerdotes e no dia de sua festa passou a ser celebrado o Dia do Padre.

  • Oração a São João Maria Vianney 
(retirada da Novena dedica a ele)
 “Ó São João Maria Vianney, que confiança tinham as multidões em vossas orações! Vós não podíeis sair de vossa casa paroquial ou de vossa pobre igreja sem estardes cercado de almas suplicantes que se dirigiam a vós, do mesmo modo como se dirigiriam ao próprio Jesus em Sua vida mortal. E vós, bom Santo, por vossas palavras cheias de eternidade, as excitáveis à esperança. Vós que sempre confiastes inteiramente no Coração de Deus, obtende-me uma confiança profunda e filial em Sua adorável Providência. Que a esperança nos bens celestes encha meu coração de coragem e me ajude a praticar sempre os divinos mandamentos.”





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HISTÓRIA DE SÃO TARCÍSIO

São Tarcísio


São Tarcísio é um menino santo. Ele é o padroeiro dos coroinhas, acólitos e cerimoniários. Isso pelo fato de ele ter sido acólito (coroinha), aquela pessoa que ajuda o sacerdote nas missas e prestava seus serviços na Igreja de Roma.

  • Perseguição
Durante a perseguição de Valeriano, imperador de Roma (253-260), muitos cristãos foram presos e martirizados. Enquanto estavam na prisão esperando a morte, esses cristãos desejavam receber a Santa Eucaristia para se fortalecerem com o Corpo de Cristo. Mas era muito difícil entrar nas cadeias com a Santa Comunhão.

  • Um menino cheio de coragem
O Papa Sisto II queria, mas não podia levar a Eucaristia aos presos antes de serem mortos. Então, com apenas 12 anos de idade, Tarcísio se ofereceu para fazer este serviço. Ele dizia estar disposto a até mesmo dar a sua vida para que as hóstias sagradas não caíssem nas mãos dos pagãos. Mas o papa, olhando para ele, disse: "És jovem ainda, Tarcísio, e não sabes desempenhar esta santa missão". Tarcísio retrucou: "Tanto melhor, porque de mim ninguém desconfiará, podendo de tal maneira me aproximar de nossos irmãos encarcerados. E também sei guardar as Santas Hóstias e nunca as entregarei aos pagãos." Diante de tal atitude o papa não teve dúvida e entregou a ele uma caixa de prata com as Hóstias.

  • Perseguição
E Tarcísio foi cumprir sua missão. Caminhava firme pelas ruas, quando outros meninos o chamaram para brincar, pois faltava um para completar a brincadeira. Tarcísio se desculpou, dizendo estar com pressa. Um rapaz pegou-o pelo braço e quis forçá-lo. Tarcísio resistiu. Então, perceberam que ele segurava algo. Curiosos perguntaram o que era. Não atendendo às suas exigências, tentaram arrancar o segredo de suas mãos. Uma pessoa que passava pelo local, vendo a confusão, disse: "Ele leva o Deus dos cristãos!" Então, os rapazes caíram sobre o pobre menino para lhe arrancar à força as Santas Hóstias.

  • Força sobrenatural
Tarcísio segurava com tanta firmeza o tesouro, que força alguma conseguiu arrancá-lo. Porém, eles espancaram e maltrataram Tarcísio sem piedade. Exausto e quase morto, segurava as Santas Hóstias com força sobrenatural. Bateram nele e o apedrejaram. E, mesmo desmaiado, já quase morto, São Tarcísio não soltou o corpo de Cristo em suas mãos. De repente, então, surgiu um soldado romano, que também era um cristão disfarçado, mas já era tarde demais. Tarcísio já estava quase morto. Mas, aí, movido pela força de Deus, o menino soltou o Corpo de Cristo, entregou a caixa de prata ao soldado e faleceu. Depois de morto, o soldado levou seu corpo para as catacumbas, onde Tarcísio foi sepultado.

  • Veneração
Ainda é possível ver inscrições e restos arqueológicos sobre São Tarcísio nas famosas catacumbas de São Calisto. As inscrições comprovam a veneração a São Tarcísio. O Santo Papa Damaso I fez uma inscrição em seu túmulo, que diz: "Enquanto um criminoso grupo de fanáticos se atirava sobre Tarcísio que levava a Eucaristia, o jovem preferiu perder a vida, antes que deixar aos raivosos o Corpo de Cristo". Sua festa é celebrada no dia 15 de agosto.


São Tarcísio - O Mártir da Eucaristia


  • ORAÇÃO A SÃO TARCÍSIO

Glorioso São Tarcísio, mártir da Eucaristia, puro e humilde de coração, rogo pela pureza de minha pobre alma e de meu corpo. Por vossa angélica pureza, mártir de Cristo, rogo-vos que intercedas por mim ante o Cordeiro Imaculado: Jesus Cristo, e ante a Sua Mãe Santíssima, a Virgem das Virgens, e que me preservais de todo o pecado mortal.

Glorioso São Tarcísio, não permitas que eu seja manchado com alguma mancha de impureza, mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos imundos e, despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus Cristo Crucificado, imprimi profundamente em meu coração o santo sentimento do temor de Deus. Inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos aqui na terra, mereça gozar de Deus Convosco no Céu.

Amém.




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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Santo Afonso Maria de Ligório

Santo Afonso Maria de Ligório, fundador dos Redentoristas

A Igreja celebra dia 1º de agosto a memória litúrgica de Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja por seus escritos sobre moral e fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, conhecidos como Redentoristas.

Este santo italiano, natural de Nápoles, na Itália, escreveu “A Prática do Amor a Jesus Cristo”, “Preparação para a Morte”, “Glórias de Maria”, sendo “Teologia Moral” a obra que influenciou na formação do clero por muitos anos.

Santo Afonso pregava com simplicidade e ensinava seus missionários que “um sermão sem lógica é disperso e falta sabor. Um sermão pomposo não chega à massa. De minha parte, posso dizê-los que jamais preguei um sermão que a mulher mais simples não pudesse entender”.


Entre suas frases conhecidas está: “Não existem pessoas fracas e pessoas fortes espiritualmente, mas as pessoas que não rezam e as pessoas que sabem rezar”.

Bento XVI explicou aos fiéis em um dia como hoje, em 2012, que este santo “nos recorda que relação com Deus é essencial na nossa vida. Sem ela, falta-nos a relação fundamental”. Lembra também que “Deus criou-nos por amor, para nos poder doar a vida em plenitude”.

Santo Afonso fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, com a qual tinha o objetivo de evangelizar nas regiões de população abandonada. Seu trabalho refletia a sua forma de viver, marcado pela bondade, simplicidade e caridade.

O santo faleceu aos 90 anos, na noite de 31 de julho para 1º de agosto de 1787. Foi canonizado em 1839 e declarado Doutor da Igreja em 1871.

Santo Afonso, cujo nome significa “pronto para o combate”, é representado com o crucifixo, os livros, o rosário ou a figura da Santíssima Virgem Maria, a quem tinha uma profunda devoção.

Sua congregação dos Redentoristas chegou ao Brasil em 1894. Hoje, há cerca de 600 missionários espalhados em 25 estados e no Distrito Federal. Desenvolve amplo trabalho evangelizador, fazendo-se presentes em diversas frentes missionárias, como: casas de formação, missões estrangeiras, área acadêmica, comunicações, missões itinerantes, paróquias e santuários, entre os quais, o de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), e o do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).

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São Pedro Crisólogo

São Pedro Crisólogo, o homem de palavras de ouro

“Esforcemo-nos por levar sempre em nós a imagem fiel do nosso Criador, não na majestade que só a Ele pertence, mas na inocência, simplicidade, mansidão, paciência, humildade, misericórdia, paz e concórdia, com que Ele Se dignou tornar-Se um de nós e ser semelhante a nós”, dizia São Pedro Crisólogo, Doutor da Igreja, cuja festa é celebrada dia 30 de julho.

São Pedro nasceu na Itália por volta do ano 400, estudou as ciências sagradas e foi formado por Cornélio, Bispo de Imola, o qual o ajudou a compreender que no domínio das paixões de si mesmo estava a verdadeira grandeza e que este era o único meio para alcançar o espírito de Cristo. O mesmo prelado conferiu ao santo a ordem diaconal.


De acordo com a tradição, naquela época, o Arcebispo de Ravena faleceu, então o clero e o povo elegeram o seu sucessor e, em seguida, pediram ao Bispo Cornélio, que encabeçava a comitiva desta solicitação ao Papa São Sisto III, em Roma. Pedro – que não era o candidato eleito – fazia parte da comitiva liderada pelo Prelado.

Conta-se que o Pontífice teve uma visão de São Pedro e Santo Apolinário, o primeiro bispo de Ravena, os quais ordenaram que não confirmasse a eleição que estavam levando.

Desta forma e seguindo as instruções do céu, o Santo Padre propôs para o cargo São Pedro Crisólogo, que depois recebeu a consagração e mudou-se para Ravena.

A atividade pastoral do santo conseguiu extirpar o paganismo e corrigir abusos, escutando com igual condescendência e caridade os humildes e os poderosos. Sempre incentivou a comunhão frequente e seus profundos sermões renderam o apelido de Crisólogo, homem de palavras de ouro.

Depois de receber uma revelação sobre a sua morte, que estava próxima, São Pedro Crisólogo retornou para Imola, onde partiu para a Casa do Pai em 31 de julho de 451 (há alguns que afirmam que foi em 3 de dezembro de 450). Foi declarado Doutor da Igreja em 1729 pelo Papa Bento XIII.

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HISTÓRIA DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Santo Inácio de Loyola
31 de julho

  • Origens

Seu nome de batismo era Iñigo Lopez de Loyola. Nasceu em 1491, numa família rica, nobre e cristã, na cidade de Azpeitia, pertencente à província basca de Guipuzcoa, Espanha. Era o caçula de treze irmãos. Sua educação foi toda voltada para fazer dele um aristocrata. Por isso, ele cresceu no meio do luxo da corte. Era praticante de esportes, dedicando-se mais aos equestres.


  • Poder e esportes

No ano 1506, sua família Lopez de Loyola prestava serviço ao tesoureiro do reino de Castela chamado João Velásquez de Cuellar, de quem Iñigo era parente. Um ano depois, Iñigo foi feito cortesão e pagem no grande castelo desse tesoureiro. Lá, estudou e adquiriu grande cultura. Tornou-se excelente cavaleiro e passou a apreciar as aventuras militares. Por seu temperamento, valorizava mais o orgulho que os prazeres da luxúria.


  • Militar

Dez anos mais, em 1517, aos 26 anos, Iñigo abraçou a carreira militar. Como tal, foi prestar seus serviços a outro parente muito importante: conhecido como duque de Najera. Este era nada menos que o vice-rei de Navarra. Iñigo defendeu seu parente real em inúmeras batalhas, tanto militares quanto diplomáticas.


  • Uma bala de canhão muda sua história

Aconteceu, porém, que no dia 20 de maio de 1521, a bala de um canhão mudou sua história. Esta causou-lhe um grave ferimento na tíbia da perna esquerda, quando ele lutava defendendo a cidade de Pamplona. Por causa desse ferimento, Iñigo teve que ficar um longo tempo em recuperação. Nesse período, por acaso, deixou de ler romances de guerra e infantaria e começou a ler livros sobre a vida de vários santos e sobre a Paixão de Cristo. E assim, a graça de deus o tocou. Incentivado e poiado por irmã de sangue que cuidava dele, Iñigo abandonou de vez os livros que antes amava e passou a ler apenas e tão somente livros religiosos. Uma vez curado, decidiu trocar a vida militar pela dedicação a Deus.


  • Uma espada ficou pendurada

Um gesto marcou a decisão de Iñigo. Ele foi à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat e, lá, deixou sua espada pendurada no altar. Tendo feito isso, deu as costas ao mundo, à corte e às aparências. De 1522 a 1523, retirou-se passando a vier numa caverna em Manresa. Vivia vide de eremita e mendigava para sobreviver. Passou esse tempo em penitência e solidão. Passou por sérias necessidades. Por outro lado, esse período foi bastante fértil. Durante esse tempo ele preparou toda a base de sua obra mais importante: o livro intitulado "Exercícios espirituais". Do campo de batalhas Iñigo assumiu a grande batalha espiritual, indo, depois, estudar filosofia e teologia nas cidades de Paris e Veneza.


  • Nasce a Companhia de Jesus

Em Paris, Iñigo conheceu seis amigos. Juntos, eles fundaram a Companhia de Jesus em 15 de agosto de 1534. Entre esses amigos estava São Francisco Xavier, um dos maiores missionários da Ordem, grande evangelizador da Ásia e do Japão. Este grupo de irmãos na fé só receberam a ordenação sacerdotal em 1537, ao concluírem os estudos. Na ordenação, Iñigo assumiu o nome de Inácio. Depois de três anos, o papa Paulo III deu aprovação oficial à nova Ordem. Inácio de Loyola foi eleito para assumir o posto de superior-geral.


  • Missionário enviando missionários

Santo Inácio de Loyola formou e enviou missionários jesuítas a várias partes do mundo. Eles tinham a missão de implantarem a fé cristã, especialmente entre povos nativos pagãos das terras mais longínquas das Américas e da Ásia. Seus missionários jesuítas levaram o Evangelho de Jesus Cristo de maneira heroica e poderosa aos lugares mais improváveis e desconhecidos. Muitos morreram martirizados por causa da fé em Cristo, deixando maravilhosos testemunhos de coragem, fé e amor a Deus.


  • Morte

Por outro lado, desde que Santo Inácio assumiu o cargo de superior geral da Ordem, sua saúde só piorou. Muito debilitado, ele veio a falecer em 31 de julho de 1556, em Roma. Tinha, então, 65 anos. Sua canonização foi celebrada pelo papa Gregório XV no ano 1622. Em 1922 o Papa Pio XI o declarou Padroeiro dos Retiros Espirituais. Santo Inácio de Loyola contribuiu enormemente para a Igreja e para a humanidade. Sua busca interior trouxe revelações e afirmações que vem se confirmando sempre atuais. Ele tocou no cerne da pessoa humana.

Oração “Alma de Cristo”
Composta por Santo Inácio de Loyola

“Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro das vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que de Vós me separe.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me.
E mandai-me ir para Vós,
para que vos louve com os vossos Santos,
por todos os séculos.
Amém.”

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O fundador da Companhia de Jesus nasceu no Castelo de Loyola, em Azpeitia, região basca ao norte da Espanha, em 1491. Filho de família cristã da nobreza rural, o caçula de 13 irmãos e irmãs foi batizado como Iñigo. Mais tarde, entretanto, mudaria seu nome, passando a assinar Inácio.

Em 1506, quando tinha aproximadamente 15 anos, Inácio colocou-se a serviço de Juan Velázquez de Cuéllar, ministro do Tesouro Real durante o reinado de Fernando de Aragão. Aos cuidados de seu protetor, recebeu esmerada formação, aprimorou sua cultura e tornou-se exímio cavaleiro, mostrando inclinação pelas aventuras militares. E, como descreveu em sua autobiografia, até os 26 anos de idade, “tinha sido um homem entregue às vaidades do mundo”. Essa história começou a mudar de rumo em 1517, quando Juan Velázquez caiu em desgraça e Inácio passou a servir ao duque de Nájera e vice-rei de Navarra, Antônio Manrique, participando de vários combates militares.

Em 20 de maio de 1521, ao tentar, sem sucesso, proteger Pamplona (capital de Navarra) dos invasores franceses, Inácio foi ferido por uma bala de canhão que, além de partir sua perna direita, deixou lesões na esquerda. O grave ferimento foi fundamental para a mudança radical que aconteceria em sua vida.

Durante o período de convalescência no Castelo de Loyola, como não havia livros de Cavalarias ─seus preferidos─, Inácio dedicou-se à leitura de Vida de Cristo, escrita por Ludolfo da Saxônia, e de uma coletânea Vida dos Santos. Foi após o contato com os livros religiosos que ele percebeu, com atenção e paciência, que as ambições mundanas lhe causavam alegrias efêmeras, meros prazeres, ao passo que a entrega a Jesus Cristo lhe enchia o coração de alegria duradoura. Essa consolação foi, para Inácio, um sinal de Deus.

TENDO RECEBIDO BASTANTE LUZ DESSA LEITURA, COMEÇOU A PENSAR COM MAIS SERIEDADE EM SUA VIDA PASSADA E EM QUANTA NECESSIDADE TINHA DE SE PENITENCIAR POR CAUSA DELA…
(AUTOBIOGRAFIA 9)

Já recuperado e com o forte desejo de mudanças em sua vida, Inácio decidiu partir rumo a Jerusalém. Saindo de Loyola, seguiu em peregrinação para Montserrat. No caminho, doou suas roupas de fidalgo a um pobre, passando a usar trajes rústicos. A espada foi deixada no altar da Igreja de Nossa Senhora de Montserrat, após uma noite de oração.

Em Manresa, Inácio abrigou-se em uma cova. Vivendo como eremita e mendigo, passou pelas mais duras necessidades. Mas seu objetivo era maior: queria ter tranquilidade para fazer anotações em um caderno que, mais tarde, iriam se transformar no livro dos Exercícios Espirituais (EE), considerado até hoje um de seus mais importantes legados. Após essa experiência, Inácio seguiu em sua longa peregrinação até Jerusalém, onde permaneceu por um tempo. De volta à Europa, sofreu perseguições e incompreensões que lhe fizeram perceber a necessidade de estudar para melhor ajudar os outros.

A cidade escolhida para dedicar-se aos estudos de Filosofia e Teologia foi Paris (França), onde conseguiu agrupar colegas a quem passou a chamar de companheiros ou amigos no Senhor. Esse foi o primeiro esboço do que seria a Companhia de Jesus.

Em 15 de agosto de 1534, na capela de Montmartre, em Paris, Inácio e seis companheiros – Francisco Xavier, Pedro Fabro, Afonso Bobadilha, Diogo Laínez, Afonso Salmeirão e Simão Rodrigues – fizeram votos de dedicarem-se ao bem dos homens, imitando Cristo, peregrinar a Jerusalém e, caso não fosse possível, apresentar-se ao Papa, com o objetivo de colocarem-se à disposição do Pontífice. Um ano depois, os votos foram renovados por eles e mais três outros companheiros – Cláudio Jaio, João Codure, Pascásio Broet.

Por meio da bula Regimini militantis Ecclesiae, a Companhia de Jesus (em latim, Societas Iesu, S. J.) foi aprovada oficialmente pelo Papa Paulo III, em 27 de setembro de 1540. No ano seguinte, 1541, Inácio foi eleito o primeiro Superior Geral da Ordem, passando a viver em Roma (Itália). Dedicou-se à função preparando e enviando os jesuítas ao mundo todo, servindo à Igreja e escrevendo as Constituições da Companhia de Jesus. Em 31 de julho de 1556, muito debilitado, Inácio morre em Roma. Sua canonização aconteceu em 12 de março de 1622, pelo Papa Gregório XV.



  • ORAÇÃO DE SANTO INÁCIO DE LOYOLA

Tomai, Senhor, e recebei
Toda a minha liberdade, a minha memória também.
O meu entendimento e toda a minha vontade
Tudo o que tenho e possuo, vós me destes com amor.

Todos os dons que me destes, com gratidão vos devolvo
Disponde deles, Senhor, segundo a vossa vontade.
Dai-me somente, o vosso amor, vossa graça
Isto me basta, nada mais quero pedir.




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HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA ABADIA

Nossa Senhora Abadia

Nossa Senhora da Abadia é um dos títulos da Virgem Maria. Esta invocação a Maria também é conhecida como Santa Maria do Bouro, pois se originou no Mosteiro (ou Abadia) do Bouro, próximo à cidade de Braga, em Portugal.


  • A imagem de Nossa Senhora da Abadia

A imagem de Nossa Senhora da Abadia representa Maria de pé, segurando nos braços o menino Jesus, que tem uma coroa na cabeça. Maria veste uma túnica branca com flores de cor rosa e azul. Um cinto vermelho passa por sua cintura. Por cima, um manto azul decorado com belas flores completa sua vestimenta. Na mão direita, Maria segura um cetro para guiar os seus filhos. Na cabeça, ela tem uma linda coroa.


  • Devoção a Nossa Senhora da Abadia

A devoção a Nossa Senhora da Abadia é muito antiga. Ela pertenceu a uma abadia (mosteiro cujo superior é um abade), conhecida como Mosteiro das Montanhas, que ficava na região do Bouro por volta do ano 883. Quando os muçulmanos invadiram Espanha e Portugal, os monges fugiram e esconderam a imagem da Santa. Muito tempo passou.


  • Redescoberta milagrosa da imagem de Nossa Senhora da Abadia

Mais tarde, por volta do ano 1100, um nobre ancião da corte portuguesa, chamado Pelágio Amado recebeu a graça da conversão. Ele abandonou sua vida de riquezas na corte e foi para a Ermida de São Miguel, perto de Braga. Lá ele viveu com um velho eremita que já vivia ali há muitos anos. Certa noite, os dois viram uma luz diferente que vinha do meio de um vale perto de onde estavam. Na noite seguinte o fato se repetiu. Então, os dois resolveram ir até o local quando se fez dia, para ver o que poderia estar fazendo brilhar aquela luz. Foi então que  eles encontraram imagem de Nossa Senhora da Abadia escondida no meio das pedras. Os dois se prostraram agradecendo por esta graça tão especial.


  • A devoção recomeça

Por causa da redescoberta, os dois eremitas mudaram o casebre em que viviam para o local onde encontraram a Santa. Lá, eles ergueram uma pequena e rústica capela e colocaram a imagem de Nossa Senhora da Abadia. A notícia da descoberta correu e chegou aos ouvidos do arcebispo de Braga. Este foi visitar o local e, depois de ver a pobreza em que os dois eremitas viviam, mandou construir ali uma igreja de pedra lavrada, digna de abrigar os dois santos e a imagem de Nossa Senhora. Aos poucos, outros eremitas se uniram aos dois e a fama dos milagres de Nossa Senhora da Abadia se espalhou em Portugal. Peregrinações começaram a acontecer. Fiéis de todos os cantos vinham rezar, pedir e agradecer pelas graças alcançadas. D. Afonso Henriques, rei de Portugal, foi visitar o santuário e deixou ali uma grande doação para o culto e as necessidades daqueles servos de Deus.


  • A devoção chega ao Brasil

A devoção a Nossa Senhora da Abadia chegou ao Brasil através dos portugueses e se instalaram primeiramente na região do Triângulo Mineiro. Nessa região, várias cidades têm como Padroeira Nossa Senhora da Abadia. Com o tempo, a devoção passou para Goiás, principalmente em Muquém e na antiga capital, Vila Boa, que ainda conserva sua Igreja Matriz, construída no século XVIII. Atualmente um dos locais mais famosos pelas romarias é o de Nossa Senhora da Abadia da Água Suja, antigo centro de garimpagem de diamantes. O Santuário de Nossa Senhora da Abadia atrai todos os anos, no dia 15 de agosto, um grande número de devotos e a procissão é famosa. Em Uberaba também é grande a devoção a nossa Senhora da Abadia.


  • Oração a Nossa Senhora da Abadia

Senhora dos Navegantes, Filha dileta de Deus Pai, Mãe de Jesus, nosso Salvador. Esposa do Espírito Santo, eis-me aqui diante de vossa Imagem, para consagrar-me inteiramente a vós.  Trago-vos, Senhora, minha vida, meu trabalho, os sofrimentos e as alegrias, as lutas e as esperanças, tudo que tenho e sou, para oferecer a vosso Filho, ó Maria. Peço vossa proteção para nunca abandonar a fé Católica sempre fiel a Jesus. Dai-me força para viver de verdade o amor fraterno e assumir minha responsabilidade de cristão no mundo. Ó Senhora da Abadia, aceitai-me como filho e guardai-me sob o vosso manto protetor.

Amém.




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terça-feira, 28 de julho de 2020

HISTÓRIA DE SANTA ADELAIDE

Santa Adelaide


  • Origens

Adelaide nasceu em 931, como princesa, filha de uma princesa da Suécia, que era casada com o rei da Borgonha, hoje França. Com apenas seis anos ficou órfã de pai. A Corte, então, acertou seu casamento com um rei da Itália chamado Lotário. Os dois se casaram. Porém, três anos depois ela ficou viúva, pois seu marido foi morto defendendo o trono. Mas este trono foi usurpado pelo inimigo com quem lutava, o vizinho rei Berenjário.


  • De rainha a prisioneira

Sem a proteção do marido, a rainha Adelaide foi feita prisioneira. Ela só recuperou a liberdade porque foi ajudada por amigos fiéis que sabiam de sua integridade. Uma vez liberta, ela foi para a Alemanha com a finalidade de pedir asilo e apoio ao imperador Oto. Este, além de acolhê-la na Corte, decidiu casar-se com ela, fazendo com que ela se tornasse a famosa Imperatriz Adelaide. Como tal, ela se destacou pela caridade, delicadeza e piedade. Por isso, passou a ser amada por todos os súditos.


  • Problemas com a nora

Durante anos o casal viveu feliz e criaram seus filhos em paz. Porém, a tranquilidade acabou com a morte do imperador seu marido. Seu filho Oto II assumiu o trono. Este ouvia os conselhos da mãe e governava com caridade e ponderação. Os problemas começaram quando seu filho se casou com uma princesa grega chamada Teofânia. Esta não suportava a influência da sogra sobre o Oto II. Por isso, tentou até que conseguiu fazer o marido indispor-se coma mãe. O grande argumento da nora era que sua sogra gastava demais com obras de caridade e com doações a conventos e igrejas. Por fim, a nora exigiu que o filho pusesse sua mãe para fora do palácio real.


  • Em busca de abrigo

Expulsa do reino comandado por seu filho, Santa Adelaide buscou abrigo em Roma, dirigindo-se ao Papa. Depois, passou um tempo na França, na Corte do rei da Borgonha, que era seu irmão. Porém, a dor pela ingratidão de seu filho a maltratava. E piorou quando ela soube que o filho conduzia seu reinado baseado na injustiça, no luxo, na discórdia e na leviandade, seguindo a má influência da esposa.


  • Um orientador instrumento de Deus

Nesse tempo, dom Odilo, abade do Mosteiro de Cluny, acompanhou Santa Adelaide como diretor espiritual. Por graça de Deus, o mesmo dom Odilo começou também a orientar o filho da santa, Oto II. Assim, depois de dois anos separado da mãe, o filho caiu em si. Então, arrependido, ele convidou a mãe para ir ao palácio. Adelaide aceitou e o filho lhe pediu perdão. Adelaide teve a graça de reconciliar-se com seu filho e a paz retornou.


  • A volta da perseguição

Entretanto, aconteceu que o imperador, filho de Santa Adelaide, faleceu logo depois de sua reconciliação com a mãe. Quem deveria assumir era o filho do rei, Oto III. Este, porém, era ainda uma criança. Por isso, a mãe, a rainha Teofânia, assumiu. E, novamente, a perseguição se voltou contra Santa Adelaide. Teofânia estava decidida a matar a sogra. Tal fato só não aconteceu porque Teofânia, que era odiada na corte, foi morta antes. Assim, Santa Adelaide assumiu o trono como imperatriz, por direito.


  • Um governo justo e santo

Santa Adelaide administrou o reino com retidão, justiça, piedade e solidariedade. Levou para a Corte real as duas filhas de Teofânia, sua grande inimiga, e deu a elas a melhor educação, aliada à proteção e muito carinho. O seu reinado uniu a administração justa e eficiente à caridade cristã. Com isso, ela conseguiu levar felicidade e prosperidade ao povo e um grande tempo de paz para o país.


  • Morte

Nos últimos anos de sua vida, Santa Adelaide decidiu ir viver no Convento beneditino de Selz, em Strasburg, na Alsácia. Este convento tinha sido fundado por ela mesma alguns anos antes. Lá, ela encontrou repouso e descanso numa vida dedicada à oração. Ali também ela veio a falecer, no alto de seus oitenta e seis anos de idade. Era o dia 16 de dezembro de 999.


  • Oração a Santa Adelaide

“Faça, Senhor Deus, nosso Pai, que aspiremos incansavelmente ao descanso que nos preparastes em vosso reino. Dai-nos forças e inteligência nesta vida, para suportarmos as agruras que nos rodeiam; para promovermos o bem e a justiça e servirmos nossos irmãos. Amém. Santa Adelaide, rogai por nós.”




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sábado, 25 de julho de 2020

São Cristóvão

São Cristóvão
 
No dia 25 de Julho é comemorado o dia do padroeiro dos motoristas e viajantes, São Cristovão. Mas você sabe porque ele tem esse título? O nome Cristovão não é o seu nome de batismo e carrega o significado de “condutor de Cristo” além de também representar uma das devoções mais populares e antigas da Igreja Católica e do Brasil.

História

Seu verdadeiro nome era Réprobo e pouco se sabe sobre a sua origem. Diz-se que ele era um homem muito alto, forte, da linhagem Cananéia e por conta disso, sua profissão era ser um guerreiro. Graças ao seu porte físico, não havia um que o vencesse. Sua presença quase sempre era sinônimo de vitória.

Mas algo um dia perturbou a mente de Cristovão. Enquanto servia o Rei de Canaã, se deu conta que ele deveria trabalhar para o maior rei de todos, o mais poderoso, e saiu em busca dessa figura. Encontrou um rei mais forte e passou a servi-lo.

Em uma das festas do reino, durante uma festa, algumas cantigas e canções estavam sendo cantadas para o rei e continham em sua letra citações ao demônio. Toda vez que era citado, o rei fazia o sinal da cruz. Intrigado, Cristovão perguntou ao rei do que se tratava aquele sinal e ele disse que era uma proteção contra qualquer má intenção ou coisas ruins vindas daquela figura. Sendo assim, Cristovão concluiu que o demônio era mais poderoso que o rei e por isso devia servi-lo.

Saiu em mais uma jornada atrás de seu novo “mestre” e durante sua caminada por um deserto o encontrou. Enquanto caminhavam juntos, Cristovão notou que o demônio ao avistar uma cruz, desvio o caminho e percorreu uma distância muito maior afim de não passar perto dela. Cristovão, intrigado, questionou o demônio que confessou: “Houve um homem chamado Jesus Cristo que, por meio de Sua morte na Cruz, trouxe a salvação para a humanidade, e quando vejo Seu sinal, fico apavorado e fujo dele”.

Na mesma hora, Cristovão entendeu que era a Jesus Cristo era mais poderoso e por isso saiu em uma busca incansável ao seu novo Senhor. Durante a caminhada, encontrou um senhor e perguntou como poderia encontrar Jesus Cristo. O velho eremita disse que ele deveria jejuar e orar, mas Cristovão disse que não seria possível. Sendo assim, o eremita pediu que ele se instalasse a beira de um rio que existia ali perto, de travessia dificil, para ajudar a todos que quisessem passar por ele e por amor a Jesus Cristo iniciou a sua missão.

Dia e noite ajudava as pessoas a atravessar o rio, até que em uma noite escutou uma criança chamá-lo para ajudá-la a atravessar a margem do rio. Cristovão colocou a criança nos ombros e iniciou a travessia. A criança era tão pesada que Cristovão, mesmo forte, temeu se afogar e por várias vezes pensou estar carregando o mundo nas costas. Ao deixar a criança do outro lado do rio, comentou sobre o seu peso e eis que teve a sua revelação: “Bom homem, respondeu-lhe o menino, não te espantes, pois não só carregaste o mundo inteiro como também o dono do mundo. Eu sou Jesus Cristo, o Rei que estás a servir neste mundo, e, para que saibas que digo a verdade, põe teu cajado no chão junto à tua casa e amanhã verás que ele estará coberto de flores e de frutos”.

O milagre do cajado de São Cristovão

Depois desse dia, Cristovão partiu para Lícia ao encontro de cristãos que estavam presos. Quando foi descoberto, apanhou muito de seus perseguidores e quando todos achavam que ele seria derrotado, jogou o seu cajado no chão pedindo a Jesus Cristo que o florisse novamente. E assim aconteceu, diante de mais de 8 mil pessoas.

Imediatamente Cristovão foi levado ao rei, que tentou de todas as maneiras fazer com que desistisse e renunciasse a sua fé mas ele permanceu inabalável. Sua fé era tão forte quanto o seu corpo. O rei ainda tentou fazê-lo pecar, mas foi em vão. Depois de várias tentativas, o rei mandou executá-lo e Cristovão morreu decapitado.

 Após esse episódio, a fama de Cristovão espalhou-se muito rapidamente atingindo assim mais e mais devotos ao longo do mundo.

O padroeiro dos motoristas

Após o episódio da criança no rio, Réprobo assumiu o nome de Cristovão (carregador de Cristo) e por isso é considerado o padroeiro dos motoristas, condutores e viajantes já que um dia carregou o menino Jesus nos ombros.
Sua imagem representa exatamente esse momento: o menino Jesus em seus ombros e o cajado na mão.

Oração à São Cristóvão

Dai-me, Senhor, firmeza e vigilância no volante para que eu chegue ao meu destino sem acidentes.
Protegei os que viajam, a todos, e a dirigir com prudência, e que eu descubra vossa presença na natureza, nas rodovias, nas ruas, nas criaturas, e em tudo aquilo que me rodeia.

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SIGNIFICADO E SIMBOLISMO DE SÃO CRISTÓVÃO

São Cristóvão é o padroeiro dos viajantes e dos transportadores. Filho de um rei em Canaã, terra de pagãos, recebeu o nome de Reprobus. Quando cresceu tornou-se um homem muito alto e forte. Por isso, decidiu procurar homens mais fortes do que ele para servi-los. Encontrou um rei poderoso e forte, mas este tinha medo do diabo. Então, Reprobus decidiu servir a outro que dizia ser o próprio satanás. Porém, observou que satanás tinha medo da cruz e de tudo o que dizia respeito a Jesus Cristo. Por isso, Reprobus resolveu servir ao Senhor Jesus. Um monge catequizou-o na fé cristã e Reprobus foi batizado. Decidiu morar à margem de um rio muito perigoso para fazer a travessia de pessoas, as quais levava em seus ombros. Certo dia transportou um menino que ficava cada vez mais pesado à medida que Reprobus o levava. Reprobus sentia estar levando todo o peso do mundo em seus ombros. Ao final da travessia, o menino revelou ser o próprio Jesus, que confirmou-lhe a fé e a missão humilde de atravessar pessoas no rio perigoso. Daí o nome "Cristóvão", que significa: "Aquele que carrega Cristo". A partir de então, São Cristóvão via em todos os que atravessava a pessoa de Jesus. O amor com que São Cristóvão passou a exercer seu humilde serviço converteu a muitos na região. Por isso, ele foi preso. Não renegando sua fé, foi martirizado. Porém, São Cristóvão se tornou um dos santos mais conhecidos em todo o mundo. Vamos conhecer sua imagem.

A túnica verde
A túnica verde de São Cristóvão significa a esperança de São Cristóvão de estar a serviço do mais poderoso de todos: Jesus Cristo. A esperança cristã também carrega em si a certeza da vida eterna. Certeza esta que sustentou São Cristóvão na prisão, nas torturas e no martírio. O testemunho de São Cristóvão converteu a muitos.

O avental marrom de São Cristóvão
O avental marrom de São Cristóvão simboliza sua humildade e serviço. Sendo filho de um rei, tornou-se o executor de um serviço simples e humilde: atravessar pessoas num rio perigoso. Esta lição de humildade ajuda-nos a refletir: quem sou eu" Quais são minhas qualidades" O que posso fazer com as qualidades e talentos que Deus me deu" São Cristóvão encontrou na sua altura e força física qualidades que ajudavam os outros. Grande humildade e sabedoria.

O manto vermelho de São Cristóvão
O manto vermelho de São Cristóvão simboliza seu martírio. Tendo conhecido a Jesus Cristo, foi impossível negá-lo diante dos poderosos. Por isso, ele foi morto. O conhecimento de Jesus Cristo excede todo entendimento. Que São Cristóvão interceda por nós a graça de conhecer Jesus.

O menino Jesus
O menino Jesus nos ombros de São Cristóvão significa que cada vez que o santo atravessou alguém no rio, atravessou o próprio Jesus. "Tudo o que fizerdes ao menor dos pequeninos, é a mim que o fazeis" disse Jesus. A caridade e o amor que damos a alguém jamais será esquecido. Todas as vezes que ajudarmos a alguém, saibamos que estamos ajudando ao próprio Jesus. Que São Cristóvão interceda por nós a graça de sempre ajudarmos que quem precisa e com amor.

O globo na mão do Menino Jesus
O globo na mão direita do Menino Jesus simboliza que Jesus é o Senhor. Ele é o dono de tudo e de todos, o mais poderoso. São Cristóvão sentiu em seus ombros uma pequena parte do peso do mundo. Quem realmente tem o mundo em suas mãos é Jesus Cristo. São Cristóvão nos ensina que o cristão também compartilha um pouco do peso do mundo com Jesus. Nossos problemas, às vezes, tem o peso do mundo. Que saibamos leva-lo com a honra de São Cristóvão e com fé no Senhor Jesus.


Oração a São Cristóvão

"Ó São Cristóvão, que atravessastes a correnteza furiosa do rio com tanta firmeza e segurança, porque carregavas nos ombros o Menino Jesus, fazei com que Deus esteja sempre presente em meu coração, para que eu tenha essa firmeza, segurança e responsabilidade no volante do meu carro, e terei também forças para corajosamente enfrentar todas as correntezas, venham elas dos homens ou do Espírito infernal. São Cristóvão, rogai por nós."




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São Tiago Maior

São Tiago Maior

Nascido em Betsaida, esse apóstolo do Senhor era filho de Zebedeu e de Salomé e irmão do apóstolo João, o Evangelista.

Pescador (juntamente com seu irmão João) foi chamado por Jesus a ser discípulo d’Ele. Aceitou o chamado do Mestre e, deixando tudo, seguiu os passos do Senhor.

Dentre os doze apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor fazendo parte daquele grupo mais íntimo de Jesus (formado por Pedro, Tiago e João) testemunhando, assim, milagres e acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, entre outros.

Procurou viver com fidelidade o seu discipulado. No entanto, foi somente após a vinda do Espírito Santo em Pentecostes que São Tiago correspondeu concretamente aos desígnios de Deus. No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos o belo testemunho de São Tiago, o primeiro dentre os doze apóstolos a derramar o próprio sangue pela causa do Evangelho: “Por aquele tempo, o rei Herodes tomou medidas visando maltratar alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João” (At 12,1-2).

Segundo uma tradição, antes de ser martirizado, São Tiago abraçou um carcereiro desejando-lhe “a Paz de Cristo”. Esse gesto converteu o carcereiro que, assumindo a fé em Jesus, foi martirizado juntamente com o apóstolo.

Existe ainda outra tradição sobre os lugares em que São Tiago passou levando a Boa Nova do Reino. Dentre esses lugares, a Espanha onde, a partir do Século IX, teve início a devoção a São Tiago de Compostela.

São Tiago Maior, rogai por nós!


9 curiosidades sobre São Tiago
 
25 de Julho celebramos o dia de São Tiago. Que ele era um dos apóstolos de Jesus, você já sabe. Mas o Jovens de Maria foi atrás de informações e histórias inusitadas que aconteceram com São Tiago, pra conhecer um pouquinho mais sobre a vida do santo do dia.

1- Ele era o irmão mais velho de São João

Tiago e João foram chamados por Jesus juntos à beira do mar da Galileia, enquanto consertavam as redes, pois eram pescadores. Eram filhos de Zebedeu – alguns estudiosos especulam que sua mãe fosse Salomé (Mt 4,21).

2- Estava em momentos importantes da vida de Jesus

“Pedro, Tiago e João” é o trio chamado por São Paulo de três colunas da Igreja (Gl 2,9) e que sempre era levado por Jesus para momentos importantes, tais como: a ressurreição da filha de Jairo (Lc 8,51), a cura da sogra de Pedro (Mc 1,29), a transfiguração de Jesus (Mt 17,1) e agonia de Jesus no Getsêmani.

3- Ganhou um apelido de Jesus por conta de seu temperamento

Ambos se mostram um tanto impulsivos e temperamentais (cf. Lc 9,54), o que fez com que Jesus lhes apelidasse de Boanerges, que significa “Filhos do Trovão” (Mc 3,17). Estudiosos dizem que esse temperamento se configura também numa virtude apaixonada de desejo pelo céu e pelo Evangelho.

4- Sua mãe fez um pedido "absurdo" para Jesus

Certo dia, sua mãe se aproximou de Jesus, juntamente dele e seu irmão João, e pediu que o Mestre concedesse que os dois se assentassem à direita e à esquerda de Jesus no céu. Jesus disse que não cabia a Ele essa decisão. Em seguida, repreendeu todos os apóstolos sobre esse tipo de comportamento (Mt 20, 20).

5- Foi o primeiro apóstolo a se tornar mártir

Em meio à perseguição dos cristãos, São Tiago foi condenado pelo rei Herodes Antipas a ser flagelado, em seguida, decapitado. Tornou-se assim o primeiro apóstolo a ser martirizado (At 12,1).

6- Também é chamado de São Tiago Maior

Essa é uma nomenclatura dada apenas para diferenciar este do outro apóstolo também chamado Tiago cujo pai se chamava Alfeu e que é o autor da “carta de São Tiago” que compõe a Bíblia.

7- São Tiago é padroeiro da Espanha

Em seu nome foi fundada no século IX uma cidade que se configura hoje num dos mais importantes lugares de peregrinação dos cristãos de todo o mundo: Santiago de Compostela, devido à história da próxima curiosidade!

8- Depois de morto, seu corpo ainda curava

Segundo a tradição, depois do seu martírio, seu corpo foi colocado numa embarcação. Tendo dormido os navegantes, o barco foi parar na costa da Espanha. Enquanto o corpo permaneceu lá, inúmeros milagres aconteceram. Depois disso, o corpo foi levado a Compostela, onde até hoje se pode visitar seu túmulo e o local é considerado um dos lugares de maior peregrinação cristã do mundo.

9- Viu uma aparição de Nossa Senhora enquanto ela estava viva

Outra história que conta a tradição é a que, estando em missão na cidade espanhola de Zaragoza, São Tiago presenciou uma aparição de Nossa Senhora. Acontece que Maria ainda estava viva e provavelmente morava com o apóstolo João, na região de Éfeso, na Grécia.

A aparição de Maria teria sido em cima de um pilar e vem daí a devoção a Nossa Senhora do Pilar, que é considerada “Mãe da Espanha”.




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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Santa Brígida

Santa Brígida

Dia 23 de julho, recorda-se Santa Brígida, padroeira da Suécia, fundadora da Ordem do Santíssimo Salvador, mãe de Santa Catarina da Suécia e proclamada por São João Paulo II como padroeira da Europa.

A esta santa mística, o Senhor revelou algumas orações com grandes promessas para a conversão e salvação das almas.

O Sumo Pontífice Emérito Bento XVI assinalou em 2010, ao falar desta santa, que sua vida mostra o papel e a dignidade da mulher na Igreja e que se caracterizava sempre por sua “atitude de respeito e de fidelidade integral ao Magistério da Igreja, de modo particular ao Sucessor do Apóstolo Pedro”.

Santa Brígida nasceu na Suécia em 1302 e faleceu em Roma (Itália), aos 70 anos, em 23 de julho de 1373, sendo canonizada 18 anos após sua morte.

Esposa e mãe de oito filhos, ao ficar viúva decidiu renunciar a um segundo matrimônio e dedicar-se à oração, à penitência e às obras de caridade. Vendeu o que tinha e ingressou sem a consagração religiosa no mosteiro cisterciense de Alvastra, em seu país natal.

Em suas experiências místicas, recebeu da Santíssima Virgem Maria a devoção diária às Sete Dores, que consiste em rezar sete Ave Marias diariamente meditando as lágrimas e as dores da Mãe de Deus, com a promessa de que quem as fizer, a Virgem concederá paz, dará o que pedem, sempre e quando não for contrário à vontade de Deus, defenderá as almas no combate espiritual, entre outras promessas.

Por sua parte, o Senhor lhe revelou quinze orações que se rezam por um ano acompanhadas também de grandes promessas, assim como as orações por doze anos. Na igreja de São Paulo, em Roma, encontra-se acima do sacrário, na Capela do Santíssimo Sacramento, o Crucifixo Milagroso esculpido por Pierre Cavallini, diante do qual a santa recebeu as orações ajoelhada.



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Santa Brígida nasceu em 1303, na cidade de Finstad, faleceu em 23 de julho de 1373 em Roma. A Suécia é a terra natal, apesar de ter passado a metade de sua vida em Roma, nunca se esqueceu de sua terra no Norte, suas montanhas, suas lagoas escuras, seus campos de trigo e sua floresta aparecem em seus escritos. Ela sempre amou a natureza. Os romanos a respeitaram, mas não a compreenderam.

Ela nasceu como sétima filha do prefeito Birger e de sua esposa Ingeborg Sigride; foi no ano de 1303 no castelo de Finstad, perto de Upsala. Sua família era aparentada aos reis e era bem rica. Não faltou nada em sua casa, e ela se orgulhava da sua origem. Dos pais ela aprendeu a dominar seu temperamento bem forte. Seu pai fez uma romaria para Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém. Ele jejuou e se confessou todas as sextas-feiras, sua esposa Ingeborg também era piedosa.

A mãe já tinha falecido, quando aconteceu aquilo que mudou o rumo de sua vida. Uma pregação sobre a Paixão de Cristo comoveu profundamente o coração da menina Brígida de nove anos de idade. Ela passou uma noite ajoelhada e chorando, tremendo de frio diante de um crucifixo. A voz do Crucificado falou para ela: “Veja como fui maltratado!”. Assutada, ela clamou: “Senhor, quem te fiz isso?”. Cristo repondeu-lhe: “Fizeram aqueles que rejeitaram a Mim e o meu Amor”.

Na idade de quatorze anos, ela atendeu o pedido do pai e se casou com o conde Ulf Gudmarson, de dezoito anos de idade. Ela assumiu as obrigações de uma dona de casa, esposa e mãe, deu a luz a quatro filhos e quatro filhas. Brígida passou pelas alegrias e sofrimentos de uma mãe, continuando piedosa. Seu marido também era homem religioso. O casal pertencia a Terceira Ordem de São Francisco. Os dois rezaram e jejuaram juntos, fizeram penitência, construíram hospitais e alimentaram, diariamente, pobres em sua mesa. Juntos eles leram a Bíblia, na nova tradução sueca de seu confessor Matias de Linköpning. Também assumiram cargos públicos de importância e os administraram com muita responsabilidade.

Mais tarde o casal fez uma peregrinação para Drontheim, ao sepulcro de Santo Olaf, rei da Suécia. Visitaram o ilustre santuário do apóstolo Tiago, em Compostela, prestaram homenagens às relíquias dos Reis Magos em Colônia, visitaram o sepulcro de Santa Marta em Tarascon, e o Santuário de Santa Maria Madalena em Marseille. O seu marido ficou curado de uma grave doença. Motivado por esta cura, ele fez votos de retirar-se para o Mosteiro de Monges em Alvastra. Brígida concordou. Ele viveria ainda por mais quatro anos, e foi sepultado, fiel ao seu voto, no hábito de um monge.

Brígida, viúva, distribuiu seus haveres, segurando apenas o necessário, e vivia perto do túmulo do seu marido, num prédio do Mosteiro. Longe do barulho do mundo, no silêncio das meditações, ela ouviu a voz do Onipotente que falou-lhe. Aí ela recebeu as primeiras revelações que se prolongaram até a sua morte. Obedecendo à ordem recebida de Cristo, ela escreveu tudo o que ouviu, na língua maternal. Numa linguagem poética e ilustrada, e em parábolas, ela vê a vida confusa do seu povo, seu passado e seu futuro; vê as desgraças da Igreja, a Vida de Jesus, a partir de Belém até o Gólgota. Durante muito tempo, ela passou por dúvidas, ignorando, se as suas visões partiam de Deus ou do diabo. E ela repetiu por muitas vezes esta oração: “Meu corpo é um jumentinho desenfreado e minha vontade é como um pássaro selvagem. Põe freio no jumentinho desenfreado, e segura o pássaro selvagem!”.

Algum dia, motivada por revelações, ela apareceu no conselho real e advertiu ao rei. Todos riram dela. Mas, dentro de pouco, sua profecia se realizou. Surgiram guerras e assassínios, e família real desapareceu. As visões mandaram que ela fundasse a Ordem do Sacratíssimo Salvador, e que ela transformasse a antiga propriedade em um mosteiro. Tudo que ouviu nas visões ela escreveu num papel. Em seguida foi à Roma para ver o Papa e o Imperador, querendo pedir deles a autorização para sua fundação.

Chegando em Roma, Brígida se assustou muito. Rebanhos de cabras apascentavam dentro e fora da Basílica de São Pedro, o papa residia em Avinhão. Nas ruas de Romas as famílias Orsini e Colonna estavam em guerra, e os peregrinos viviam em perigo constantemente. Brígida sofreu muito com aquilo que viu. Ela vivia a regra de sua futura fundação. Visitava, diariamente o túmulo dos apóstolos e mártires. Durante o correr do tempo, ela dirigiu várias mensagens ao Papa Clemente VI, e lhe comunicou a ordem de Deus, para que ele voltasse para a cidade de Roma, a cidade dos Papas. O Papa não a atendeu. Só anos depois Urbano V regressou para Roma. Aí ele reconheceu a fundação da profetiza do norte. Mas, três anos depois ele voltou para Avinhão, outra vez. Passaram-se anos até ele voltar para Roma definitivamente. Foi outra visionária que conseguiu isto, Catarina de Siena.

Uma peste matou a metade da população da Itália. Brígida se preocupou com os doentes, visitou muitos deles, levou-os aos hospitais, e neste tarefa realizou obras milagrosas.

No ano jubilar, 1350, ela cuidou dos peregrinos da Suécia que vieram visitar Roma. Muitos vieram para Roma sem meios de sobreviver, cansados e exaustos da viagem. Três de seus filhos, Birger, Carlos e Catarina, que muito impressionou os romanos por sua beleza, também vieram visitá-la. Carlos faleceu por causa de uma febre na cidade Nápoles. Brígida, acompanhada por Carlos e Catarina, faz uma peregrinação à Terra Santa. Era o final de uma vida dedicada a Deus.

Na Suécia surgiu o mosteiro Vadstena, mas Brígida não chegou a vê-lo. Voltou a Roma em 1373, cansadíssima entrou em sua residência e sofreu fortes provações de fé. Jesus Cristo apareceu e a confortou, colocando em sua mão uma aliança. Na mesma aparição e ela se viu como uma irmã religiosa vestido com um hábito. Bem unida a Deus ela se despediu dessa terra em 23 de julho de 1373. Seus filhos assistiram a sua morte.

As 15 orações de Santa Brígida
Promessas de Santa Brígida

No dia 14 de junho de 1303, no momento do nascimento de Brígida, o pároco Rasbo, na Suécia, estava rezando pela libertação feliz de Ingeborde. De repente viu-se rodeado de uma luz tão resplandecente da qual saiu a Virgem Mãe e disse: “em Birger nasceu uma menina, sua voz será ouvida pelo mundo inteiro”.

Essas orações e promessas foram num encontradas num livro impresso em Toulouse, escritas e publicadas por Pe. Adrien Parvillens, jesuíta, missionário apostólico, na Terra Santa com a licença e recomendação de propagá-las. Papa Pio IX tomou conhecimento destas orações. Ele as confirmou em 31 de maio de 1862 e as julgou verdadeiras, pois causam benefícios para o bem de todas as almas. Este reconhecimento do Papa foi confirmado por Deus pela realização das promessas com todas as pessoas que tinham rezado as orações, e por inúmeros fatos e sinais, pelos quais Deus queria mostrar que vinham realmente Dele.

Há muito tempo Santa Brígida tinha pedido ao Senhor para lhe revelar o número de pancadas sofridas em sua dolorosa Paixão. Um dia apareceu o Salvador e lhe disse: “Recebi no meu corpo 5.480 pancadas. Querendo venerá-las, reze cada dia, durante um ano, 15 Pai-nossos, 15 Ave-Marias e mais as orações seguintes”. Jesus ensinou a Santa Brígida as orações. “Passado este ano, tens venerado, cada uma destas 5480 feridas”. E o Salvador disse então:

“Quem rezar essas orações diariamente durante um ano, livrará do purgatório 15 almas do seu parentesco; 15 almas justas do seu parentesco receberão a graça da perseverança e 15 pecadores do parentesco se converte-se-ão. A própria pessoa que reza, alcançará os primeiros graus da perfeição e quinze dias antes da sua morte dar-lhe-ei o meu precioso Corpo para ficar preservada da fome eterna, e dar-lhe-ei de beber o meu precioso Sangue, para ficar preservada da sede eterna. E 15 dias antes da sua morte receberá profunda contrição e grande conhecimento de seus pecados. Colocarei o sinal da minha cruz vitoriosa entre ela e o maligno, para que fique preservada de suas ciladas. Antes da sua morte a visitarei com minha bem-amada Mãe, receberei a alma com clemência, e introduzi-la-ei no gozo eterno. No céu receberá o conhecimento especial da minha divindade, que não transmitirei àqueles que não rezam estas orações.”

Mesmo que alguém tivesse passado 30 anos em pecado mortal, logo que reza estas orações ou faz o propósito de rezá-las, o Senhor perdoar-lhe-á todos os pecados e defender-lhe-á contra todas as más tentações. Ele protege os seus cinco sentidos e o preserva de uma morte repentina e imprevista, e a sua alma de uma condenação eterna. E tudo que seja de Deus e da Santíssima Virgem ser-lhe-á concedido. Quem também ensinar estas orações a outros, receberá alegrias e recompensas eternas. No lugar onde se rezam estas orações, Deus está presente com a sua graça. Todos estes privilégios foram prometidos pelo Salvador Crucificado a Santa Brígida. O tal crucifixo ainda hoje está sendo venerado, na Igreja de São Paulo, em Roma.

Todos esses privilégios forma prometidos à Santa Brigida por Nosso Senhor Crucificado com a condição de que as citadas orações fossem recitadas diariamente. São igualmente prometidos a todos quantos recitarem devotamente, durante um ano inteiro.

Deve-se evitar omitir as orações um dia. Mas se houver um impedimento sério que as orações de modo nenhum possam ser rezadas, não se perdem as graças ligadas nelas, quando as 5.480 orações forem rezadas durante o ano. Devem ser rezadas com muita devoção, pensando naquilo que se reza. Poderão ser rezadas ao fazer a Via Sacra.

Algumas dúvidas sobre a recitação das orações propostas por Santa Brígida
Pergunta: É necessário recitá-las todos os dias, sem interrupção?

Resposta: Faltar o menos possível. Todavia, se por motivo sério, nos vemos forçados a omiti-las, nem por isso ficamos privados dos privilégios que lhes são inerentes, desde que recitemos 365 vezes no ano. Devemos recitá-las com devoção, esforçando-nos por penetrar no sentido das palavras que vamos pronunciando.

As quinze orações ensinadas por Jesus a Santa Brígida: recitá-la diariamente, durante um ano.

Os Sete Pai Nossos em honra do Sangue de Jesus: recitá-las durante doze anos.

As Quinze Orações


Jesus prometeu grandes graças àqueles que recitarem diariamente estas quinze orações durante um ano, em honra de suas chagas:

1. “Conseguirá livrar do purgatório 15 almas de sua família; 15 justos, também de sua linhagem, serão conservados em graça e 15 pecadores da sua família serão convertidos.”

2. “15 dias antes de sua morte, ela experimentará uma profunda contrição de todos os seus pecados e um perfeito conhecimento deles. Diante dela Eu colocarei o sinal de minha cruz vitoriosa como socorro e defesa contra os embustes de seus inimigos. Antes da sua morte, Eu virei em companhia de Minha muito cara e bem amada Mãe, para receber benignamente a sua alma e conduzi-la às alegrias eternas.”

3. “Aquele que disser essas Orações pode estar seguro de ser associado ao supremo coro dos Anjos e todo aquele que as ensinar a alguém, terá assegurado para sempre sua felicidade e seus méritos.”

4. “No lugar onde se encontrarem e onde forem recitadas estas orações, Deus aí estará também presente com a Sua Graça.”

  • Primeira oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus Cristo, doçura eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa toda a alegria e todo o desejo, esperança de salvação dos pecadores, que declarastes não terdes maior contentamento do que estar entre os homens, até ao ponto de assumir nossa natureza, na plenitude dos tempos, por amor deles, lembrai-vos dos sofrimentos, desde o primeiro instante de Vossa Conceição e sobretudo, durante a Vossa Santa Paixão, assim como havia sido decretado e estabelecido desde toda a eternidade na mente divina. Lembrai-vos, Senhor, que, celebrando a Ceia com Vossos discípulos, depois de lhes haverdes lavado os pés, deste-lhes o Vosso Sagrado Corpo e Precioso Sangue, e consolando-os docemente, lhes predissestes vossa Paixão iminente.

Lembrai-vos da tristeza e da amargura que experimentastes em Vossa alma, como o testemunhastes, Vós mesmo, por estas palavras: “Minha alma está triste até a morte”.

Lembrai-vos, Senhor, dos temores, angústias e dores, que suportastes em vosso corpo delicado antes do suplício da cruz, quando, depois de ter rezado por três vezes, derramando um suor de sangue, fostes traído por Judas, vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado por testemunhas falsas, injustamente julgado por três juízes, na flor da vossa juventude e no tempo solene da Páscoa.

Lembrai-vos que fostes despojado das vossas próprias vestes e revestido das vestes da irrisão; que vos velaram os olhos e a face, que vos deram bofetadas, que vos coroaram de espinhos, que vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes.

Em memória dessas penas e dores que suportastes antes da vossa Paixão sobre a cruz, concedei-me, antes da morte, uma verdadeira contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de intenção e sinceridade absoluta, uma adequada satisfação e a remissão de todos os meus pecados.

Assim seja.

  • Segunda oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, verdadeira liberdade dos Anjos, paraíso de delícias, lembrai-vos do peso acabrunhador de tristeza que suportastes, quando vossos inimigos, quais leões furiosos vos cercaram, e por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros inauditos suplícios, vos atormentaram à porfia.

Em consideração desses insultos e desses tormentos, eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis libertar-me dos meus inimigos visíveis e invisíveis e fazer-me chegar, com vosso auxílio, à perfeição da salvação eterna.

Assim seja.


  • Terceira oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, Criador do Céu e da Terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e tendes tudo sob vosso poder, lembrai-vos da dor, repleta de amargura, que experimentastes quando os soldados, pregando na cruz vossas sagradas mãos e vossos Pés tão delicados, transpassaram-os com grandes e rombudos cravos, e não vos encontrando no estado que teriam desejado para dar largas à sua cólera, dilataram vossas Chagas, exacerbando assim as vossas dores.

Depois por uma crueldade inaudita, vos estenderam sobre a cruz e vos viraram de todos os lados, deslocando, assim, os vossos membros. Eu vos conjuro, pela lembrança desta dor que suportastes na cruz com tanta santidade e mansidão, que vos digneis conceder-me o vosso temor e o vosso amor.

Assim seja.

  • Quarta oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, médico celeste, que fostes elevado na cruz a fim de curar nossas chagas por meio das vossas, lembrai-vos do abatimento em vos encontrastes e das contusões que vos infligiram em vossos sagrados membros, dos quais, nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada à vossa.

Da planta dos pés até o alto da cabeça nenhuma parte do vosso corpo esteve isenta de tormentos; e, entretanto, esquecido de vossos sofrimentos, não vos cansastes de suplicar a vosso Pai pelos inimigos que vos cercavam, dizendo-lhes: “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”.

Por essa grande misericórdia, e em memória desta dor, fazei com que a lembrança de vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados.

Assim seja.

  • Quinta oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, espelho do esplendor eterno, lembrai-vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando à luz da vossa divindade a predestinação daqueles que deveriam ser salvos pelos méritos da vossa santa Paixão, contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos réprobos que deviam ser condenados por causa de seus pecados e lastimastes amargamente a sorte desses infelizes pecadores, perdidos e desesperados.

Por esse abismo de compaixão e de piedade e, principalmente, pela bondade que manifestastes ao bom ladrão, dizendo-lhe: “Hoje estarás comigo no Paraíso”, eu vos suplico, ó doce Jesus, que na hora da minha morte, useis de misericórdia para comigo.

Assim seja.

  • Sexta oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, Rei amável e todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, nu e como um miserável, pregado, pregado e levantado na cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com exceção de vossa Mãe bem-amada, que permaneceu, em companhia de São João, muito fielmente junto de vós na Agonia; lembrai-vos de que os entregastes um ao outro dizendo: “Mulher, eis aí teu filho!” e a João: “eis aí tua Mãe!”

Eu vos suplico, meu Salvador, pela espada de dor que então transpassou a alma de vossa santa Mãe, que tenhais compaixão de mim em todas as minhas angústias e tribulações, tanto corporais como espirituais e que vos digneis assistir-me nas provações que me sobrevierem, sobretudo na hora de minha morte.

Assim seja.


  • Sétima oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, fonte inexaurível de piedade que, por uma profunda ternura de amor, disseste sobre a Cruz: “Tenho sede!”, mas, sede de salvação do gênero humano. Eu vos suplico meu Salvador, que vos digneis estimular o desejo que meu coração experimenta de tender à perfeição em todas as minhas obras e extinguir, por completo, em mim, a concupiscência carnal e o ardor dos desejos mundanos.

Assim seja.

  • Oitava oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, doçura dos corações, suavidade dos espíritos, pelo amargo sabor do fel e do vinagre que provastes sobre a cruz por amor de todos nós, concedei-me a graça de receber dignamente o vosso Corpo e vosso preciosíssimo Sangue durante minha vida e na hora de minha morte, a fim de que sirvam de remédio e de consolo para minha alma.

Assim seja.

  • Nona oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, virtude real, alegria do espírito, lembrai-vos da dor que suportastes, quando mergulhado na amargura ao sentir aproximar-se a morte, insultado e ultrajado pelos homens, julgastes haver sido abandonado por vosso Pai, dizendo-lhe: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” Por essa angústia eu vos conjuro, ó meu Salvador, que não me abandoneis nas aflições e nas dores da morte.

Assim seja.

  • Décima oração

Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, que sois em todas as coisas começo e fim, vida e virtude, lembrai-vos de que por nós fostes mergulhado num abismo de dores, da planta dos pés até o alto da cabeça. Em consideração da extensão de vossas chagas, ensinai-me a guardar os vossos mandamentos, mediante uma sincera caridade, mandamentos esses que são caminho espaçoso e agradável para aqueles que vos amam.

Assim seja.

  • Décima primeira oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, profundíssimo abismo de misericórdia, suplico-vos em memória de vossas chagas que penetram até a medula de vossos ossos, e afligiram até vossas entranhas, que vos digneis afastar esse pobre pecador do lodaçal de ofensas em que está submerso, conduzindo-o para longe do pecado. Suplico-vos também esconder-me de vossa face irritada, ocultando-me dentro de vossas chagas, até que vossa cólera e vossa justa indignação tenham passado.

Assim seja.

  • Décima segunda oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, espelho de verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-vos do inúmeros ferimentos que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e coberto pela púrpura de vosso sangue adorável. Ó quão grande e universal foi a dor que sofrestes em em vossa carne virginal por nosso amor.

Dulcíssimo Jesus, que poderíeis fazer por nós que não o houvésseis feito? Eu vos conjuro, ó meu Salvador, que vos digneis imprimir, com vosso precioso Sangue, todas as vossas chagas no meu coração, a fim de que eu relembre, sem cessar, vossas dores e vosso amor.

Que pela fiel lembrança de vossa Paixão, o fruto dos vossos sofrimentos seja renovado em minha alma e que vosso amor vá crescendo em mim cada dia mais, até que eu me encontre finalmente convosco, que sois o tesouro de todos os bens e a fonte de todas as alegrias. Ó dulcíssimo Jesus, concedei-me poder gozar de semelhante ventura na vida eterna.

Assim seja.


  • Décima terceira oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, fortíssimo Leão, rei imortal e invencível, lembrai-vos da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do coração como do corpo e inclinastes a cabeça, dizendo: “Tudo está consumado.” Por esta angústia e por esta dor, eu vos suplico, Senhor Jesus, que tenhais piedade de mim quando soar a minha última hora, e minha alma estiver amargurada e meu espírito cheio de aflição.

Assim seja.

  • Décima quarta oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, Filho único do Pai, esplendor e imagem da sua substância, lembrai-vos da humilde recomendação que lhes dirigistes, dizendo: “Meu Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito!” Depois expirastes, estando vosso corpo despedaçado, vosso coração transpassado e as entranhas de vossa misericórdia abertas para nos resgatar!

Por essa preciosa morte, eu vos conjuro, ó Rei dos Santos, que me deis força e socorrais para resistir ao demônio, à carne e ao sangue, a fim de que, estando morto para o mundo, eu possa viver somente em Vós. Na hora de minha morte, recebei, eu vos peço, minha alma peregrina e exilada, que retorna para Vós.

Assim seja.

  • Décima quinta oração


Pai nosso... Ave Maria...

Ó Jesus, videira verdadeira e fecunda, lembrai-vos da abundante efusão de sangue que tão generosamente derramastes de vosso sagrado corpo, assim como a uva é triturada no lagar. Do vosso lado aberto pela lança de um dos soldados, jorraram sangue e água, de tal modo que não retivestes uma gota sequer; e, enfim, como um ramalhete de mirra, elevado na cruz, vossa carne delicada se aniquilou, feneceu o humor de vossas entranhas e secou a medula de vossos ossos.

Por essa tão amarga Paixão e pela efusão de vosso precioso Sangue, eu vos suplico, ó bom Jesus, que recebais minha alma quando eu estiver em agonia.

Assim seja.

  • Oração final


Ó doce Jesus, vulnerai o meu coração a fim de que lágrimas de arrependimento, de compunção e amor, noite e dia me sirvam de alimento; convertei-me inteiramente a vós; que meu coração vos sirva de perpétua habitação; que minha conduta vos seja agradável, e que o fim de minha vida seja de tal modo edificante, que eu possa ser admitido no vosso paraíso, onde, com todos os vossos Santos, hei de vos louvar para sempre.

Assim seja.





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